Diário Popular (São Paulo - SP)
27 de Nov de 1980
A morte de trinta pessoas através do incêndio da embaixada espanhola na Guatemala foi denunciada no Tribunal Russel como um processo de genocídio vivido pelos índios guatemaltecos. Os índios presentes no Tribunal denunciaram a situação vivida em seu país, afirmando que, apesar de serem maioria, eles são vítimas de roubo de terras, discriminação e marginalização quanto a educação, saúde, habitação e alimentação. Além de numerosos índios, no ano do Tribunal foram assassinados setenta sindicalistas, sessenta e três estudantes, quarenta e um catedráticos, treze jornalistas, trinta e oito dirigentes políticos e quatro sacerdotes. Os índios, entre outros pontos, também pediram a condenação dos governos da Argentina, Chile, Israel, Estados Unidos e Suíça por ajudarem na repressão exercida por seu país.
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