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Transgênicos

OESP, Fórum dos Leitores, p. A3
Autor: ALMEIDA, Rodrigo
12 de Mai de 2009

Transgênicos

Com relação ao artigo Os transgênicos voltam à pauta, de Washington Novaes (8/5, A2), a Monsanto esclarece: sobre trabalhos alegando que no Planalto Norte de Santa Catarina o milho não-modificado se mostrou mais lucrativo na última safra que o transgênico, o fato é que o milho geneticamente modificado não atingiu a produtividade esperada em razão da estiagem que castigou o Estado justamente no período de florescimento e preenchimento do grão. Mesmo assim, produtores de Campos Novos, uma das regiões mais afetadas pela seca, afirmaram que o prejuízo seria ainda maior se não fosse a adoção de híbridos transgênicos, que apresentaram ganho de 18% de produtividade em relação ao convencional. Sobre incertezas da biotecnologia na agricultura familiar, ressaltamos que, justamente por facilitar o manejo, essa tecnologia tem potencial para beneficiar todos os agricultores, até os de menor porte. O uso de sementes geneticamente modificadas traz inúmeros benefícios a pequenos cotonicultores de países em desenvolvimento, aumentando a produtividade em até 60%, reduzindo os custos com inseticidas e, consequentemente, gerando mais lucros. Na Índia e na China 90% dos produtores de algodão, todos com recursos limitados e pequenas propriedades, utilizaram a tecnologia de resistência a insetos-pragas. No norte de Minas Gerais um projeto idealizado pela Associação Mineira dos Produtores de Algodão passou a mudar a realidade de comunidades de pequenos cotonicultores que ainda se lembram da época do "ouro branco": a introdução do algodão Bollgard®, resistente a insetos-pragas, em pequenas propriedades, cujos excelentes resultados de colheita e redução de uso de inseticidas incentivaram ainda mais a adoção dessa tecnologia. Assim, os pequenos cotonicultores brasileiros estão descobrindo o que agricultores em outras partes do mundo já descobriram: as vantagens que o algodão resistente a pragas traz para a atividade, como recuperação da agricultura familiar, permanência na atividade e vantagem produtiva, mesmo em condições climáticas adversas. A produtividade da região varia, mas a média costumava ficar entre 30 e 40 arrobas/ha. Com o algodão transgênico, a produção aumentou para mais de 150 arrobas/ha. A Monsanto orgulha-se de ser líder em biotecnologia agrícola e acredita profundamente nos benefícios desta tecnologia, que tem potencial para ajudar a aumentar a produção de alimentos, com menos recursos naturais, e ainda melhorar a vida de agricultores em todo o mundo.

Rodrigo Almeida, diretor de Assuntos Corporativos da Monsanto do Brasil
São Paulo

OESP, 12/05/2009, Fórum dos Leitores, p. A3

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