VOLTAR

Todas as espécies de atum entram para lista de animais ameaçados

OESP, Vida, p. A16
08 de Jul de 2011

Todas as espécies de atum entram para lista de animais ameaçados

Pela primeira vez na história, todas as espécies de peixes da família dos escombrídeos - como atuns, cavalas e bonitos, bastante utilizados na alimentação humana - e os bicudos, como peixes-espada e merlins, entraram para a lista de animais ameaçados de extinção da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).
Das 61 espécies conhecidas, 7 foram classificadas na categoria de 'ameaçadas', sob sério risco de serem extintas. Quatro entraram na categoria de 'quase ameaçadas' e o restante, na classe de 'menor risco de extinção'.
Os resultados do estudo, que será publicado hoje na revista científica Science, mostram que a situação é pior para as espécies de atum. Cinco das oito espécies de atum foram enquadradas na categoria de ameaçadas ou quase ameaçadas de extinção. Entre eles, o atum-azul (Thunnus thynnus), comumente utilizado na culinária, que está sob risco de desaparecer dos oceanos.
"É a primeira vez que pesquisadores, ictiologistas (especialistas em peixes) e conservacionistas se unem para produzir uma análise da situação das espécies de peixes mais utilizadas comercialmente", afirma Bruce B. Collette, pesquisador da IUCN e principal autor do estudo.
Segundo ele, os resultados da pesquisa serão de inestimável valor para ajudar os governantes a criar políticas públicas de conservação das espécies. A principal ameaça às espécies é a sobrepesca e a falta de engajamento de governos na proteção dos animais. Muitas das espécies de atum, por exemplo, são exploradas por companhias multinacionais cuja regulação é difícil. As populações de atum-azul estão caindo desde a década de 1970./ Andrea Vialli e Anna Ruth Dantas, especial para O Estado

OESP, 08/07/2011, Vida, p. A16

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,todas-as-especies-de-atum-entr…

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.