Terras indígenas somam 104 milhões de hectares

Segundo dados oficiais, a população indígena é estimada em 374.123 pessoas em todo o Brasil, distribuída em aproximadamente 230 povos - o eqüivalente a cerca de 0,2% da população total do País, falando 180 línguas classificadas em 35 famílias lingüísticas. Isso caracteriza uma grande diversidade cultural. Os silvícolas estão presentes em quase todos os Estados brasileiros, à exceção do Piauí e do Rio Grande do Norte, vivendo em 579 terras indígenas, que somam aproximadamente 104 milhões de hectares - o correspondente a 12% do território nacional. Deste total de terras indígenas, apenas 60% se encontram regularizadas.
Ao contrário da Amazônia, onde predominam territórios indígenas com um a extensão razoável para atender às demandas alimentares e sócio-culturais, o quadro é bastante grave e distinto nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste em razão dos territórios exíguos e bastante degradados.
De acordo com estudo realizado pela Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e pela Vida - em parceria com o Instituto de Estudos Sócio-Econômicos, o Museu Nacional e Associação Nacional de Apoio ao Índio (ANAI/BA) -, entre 1994 e 1995 foram encontrados problemas de sustentabilidade alimentar na maioria das terras indígenas localizadas nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.

Terras indígenas somam 104 milhões de hectares

Segundo dados oficiais, a população indígena é estimada em 374.123 pessoas em todo o Brasil, distribuída em aproximadamente 230 povos - o eqüivalente a cerca de 0,2% da população total do País, falando 180 línguas classificadas em 35 famílias lingüísticas. Isso caracteriza uma grande diversidade cultural. Os silvícolas estão presentes em quase todos os Estados brasileiros, à exceção do Piauí e do Rio Grande do Norte, vivendo em 579 terras indígenas, que somam aproximadamente 104 milhões de hectares - o correspondente a 12% do território nacional. Deste total de terras indígenas, apenas 60% se encontram regularizadas.
Ao contrário da Amazônia, onde predominam territórios indígenas com um a extensão razoável para atender às demandas alimentares e sócio-culturais, o quadro é bastante grave e distinto nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste em razão dos territórios exíguos e bastante degradados.
De acordo com estudo realizado pela Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e pela Vida - em parceria com o Instituto de Estudos Sócio-Econômicos, o Museu Nacional e Associação Nacional de Apoio ao Índio (ANAI/BA) -, entre 1994 e 1995 foram encontrados problemas de sustentabilidade alimentar na maioria das terras indígenas localizadas nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.