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A Terra pode evitar o risco de colapso

OESP, p. A22-A23
Autor: DIAMOND, Jared
07 de Ago de 2005

A Terra pode evitar o risco de colapso
Isso dependerá muito do que os governos e as pessoas fizerem em relação ao uso abusivo dos recursos naturais, diz especialista

Paulo Sotero, Correspondente Washington

Em Armas, Germes e Aço, Jared Diamond retraçou os 15 mil anos anos de história da humanidade em busca das causas do desenvolvimento desigual das culturas e sociedades a partir do crescente fértil - a matriz das civilizações situada no que é hoje o árido e dilacerado Oriente Médio. Ganhador do prêmio Pulitzer, o livro examina como e por que as civilizações do Ocidente desenvolveram as tecnologias e imunidades a doenças que lhes permitiram dominar o resto do mundo.
Em Colapso, que chega ao Brasil no fim deste mês em tradução publicada pela Record, Diamond continuou sua fascinante exploração concentrando-se nas sociedades que fracassaram em diferentes épocas e regiões. Na raiz de cada colapso que estudou - no Estado americano de Montana, na Ilha de Páscoa, na Yucatán da civilização maia, na Groenlândia, em Ruanda e no Haiti - encontrou variações do mesmo fenômeno que transformou os antigos jardins da Babilônia dos tempos bíblicos no deserto de hoje: o uso abusivo dos recursos naturais.
Uma pergunta permeia a obra desse renomado professor de geografia da Universidade da Califórnia em Los Angeles, de 68 anos, que já deu numerosas voltas ao mundo em suas investigações científicas, mas nunca pôs os pés no Brasil: o que os habitantes do planeta e seus governos podem e devem fazer para evitar o risco da autodestruição claramente presente no diagnóstico que apresenta?
Sua resposta, que inclui um estudo sobre as conseqüências da ascensão econômica da China, está resumida num capítulo final, em que especifica de forma didática 12 causas de colapsos e discute as lições que elas oferecem ao mundo de hoje. A conclusão de Diamond é menos alarmista e bem mais esperançosa do que sugere o título do livro: a globalização, escreveu ele, aumentou o impacto humano sobre o meio ambiente. Mas "o mundo não teria sequer de diminuir sua taxa atual de consumo de madeira e alimentos do mar (a principal fonte de proteína para a maioria da humanidade), se as florestas e a pesca fossem adequadamente administradas".
A interconectividade propiciada pela globalização é outra fonte de esperança de Diamond na capacidade potencial das sociedades modernas de evitar novos colapsos. "Sociedades passadas não tinham arqueólogos e televisão. Nós temos a possibilidade hoje de aprender com os erros de outras civilizações: é uma oportunidade que nenhuma sociedade passada teve no grau que temos hoje."
Na semana passada, Diamond concedeu ao Estado esta entrevista:
Em seu livro, o sr. descreve as sociedade que entraram em colapso por abusar do meio ambiente e afirma que a globalização tanto intensifica alguns dos problemas que levaram ao fracasso dessas sociedades como cria uma maior consciência sobre eles e a possibilidade de intervenções positivas. Vivemos uma era de colapsos?
Se pudéssemos ter essa conversa daqui a 30 anos, eu lhe daria uma resposta. Hoje vivemos, certamente, numa era de risco de colapso. Enfrentamos profundos problemas e simplesmente não sabemos se teremos êxito em sua resolução. Isso dependerá, em larga medida, do que os governos e as pessoas fizerem. A globalização é tanto uma força positiva como negativa. Do lado positivo, a globalização protege os países contra a escassez de recursos: se um país não tem determinado recurso, pode ter acesso a ele em outro país. Do lado negativo, ela faz que os problemas de um país se tornem problemas de outros.
No livro, o sr. analisa e compara as razões dos fracassos de várias sociedades que ocorreram em lugares tão distantes uns dos outros como a Ilha de Páscoa e a Groenlândia, mas também em eras diferentes. O sr. enfrentou problemas metodológicos para fazer essas comparações?
Certamente. As sociedades são diferentes umas das outras. Por isso, é um grande desafio identificar os traços comuns. Mas é possível fazê-lo. Por exemplo, a Ilha de Páscoa, o império maia e a Groenlândia sofreram os efeitos do desflorestamento. A Groenlândia e os maias tiveram problemas de erosão do solo. Os maias e a Ilha de Páscoa enfrentaram a escassez de água. A Groenlândia lidou com inimigos externos, o que não ocorreu na Ilha de Páscoa.
Os brasileiros que lerem seu livro poderão ser agradavelmente surpreendidos pela ausência de qualquer menção negativa ou alarmista sobre a Amazônia como um ecossistema ameaçado ou candidato a colapso. Nas Américas, aliás, o sr. inclui apenas o Haiti na lista das regiões problemáticas.
O Brasil é um país único. Mas ao mesmo tempo exibe traços de outros países. O sul do Brasil, que está numa região temperada, é mais rico do que o Norte, tropical. Isso também é verdade em outras partes do mundo. Zonas temperadas tendem a ser mais ricas do que zonas tropicais por causa de diferenças em produtividade do solo, saúde pública e outros fatores. Vejo o Brasil da mesma forma como vejo os Estados Unidos e o resto do mundo. A América do Sul enfrenta sérios problemas, mas exibe, ao mesmo tempo, sinais de progresso. Sou cautelosamente otimista em relação ao Brasil, como sou em relação aos Estados Unidos. O Brasil oferece exemplos não apenas de problemas como, também, de intervenções promissoras.
Numa das poucas referências que faz ao Brasil no livro, o sr. afirma que, no ritmo de desflorestamento em que vamos hoje no mundo, dentro de 30 anos as únicas florestas tropicais que restarão estarão nas bacias amazônica e do Congo, na África.
Não é algo que se deva celebrar, pois essa projeção significa, na verdade, que as florestas tropicais, incluindo a maior parte da floresta amazônica que está no Brasil, desaparecerá. Tal perda seria um problema muito maior para os brasileiros do que para qualquer outro povo. A floresta úmida é parte do ciclo das águas. O resultado da derrubada será menos chuva. Outro problema, bastante estudado e conhecido, é o da erosão do solo, que é raso. Ambos teriam impacto negativo para a agricultura. Além dessas questões específicas, o Brasil, é claro, também é sensível aos problemas ecológicos que afetam o restante do planeta. Do lado positivo, o Brasil lidera o mundo na produção de etanol e, até onde sei, no desenvolvimento de outras formas de combustíveis renováveis que diminuam sua dependência dos combustíveis fósseis. Isso é uma política ousada, esperançosa e admirável, que mostra que o Brasil tem capacidade para ser um líder mundial na questão ambiental. Se não mencionei isso e muitas outras coisas no livro, foi por uma questão de espaço. O livro tem quase 500 páginas.
O sr. obviamente alerta para os efeitos nocivos da queima de combustíveis fósseis, mas sua posição não é de crítica sistemática da indústria petrolífera. E até descreve métodos de exploração de petróleo da Chevron, na Nova Guiné, que limitam os distúrbios ambientais. É o que as empresas prometem fazer se a grande reserva ecológica do norte do Alasca for aberta para tirar óleo?
Uma boa parte do público pensa que a exploração de petróleo é uma atividade necessariamente suja, sujeita a vazamentos e deveria parar. Eu mesmo pensava assim até sete anos atrás. A verdade é que se a extração de petróleo for bem feita é muito menos danosa do que acontece, por exemplo, na mineração. Hoje, a boa exploração é feita furando-se um pequeno poço a partir do qual canos subterrâneos se espalham em várias direções. Mas é verdade que a maior parte da exploração nos EUA ainda é feita de forma suja. O Alasca é uma questão interessante: a pressão para abrir novas áreas do Estado vem principalmente não das empresas petrolíferas, mas da administração Bush. Conheço pessoas bem situadas na indústria e sei que não há entre elas grande entusiasmo pela idéia de explorar o Alasca, provavelmente porque sabem que não há muito óleo lá. Além disso, elas são sensíveis aos problemas políticos que a atividade traria. Agora, se os EUA tivessem uma política abrangente de energia, que incluísse a economia de petróleo em escala maciça, acho que abrir novos campos no Alasca poderia ser até uma boa idéia. O problema é que não temos uma política efetiva de incentivo à redução do consumo.
O sr. propõe o que um comentarista chamou de "uma redefinição do progresso", alertando que a busca pelos países pobres dos padrões de consumo das nações ricas não é viável e levaria ao colapso.
Não é apenas inviável, é impossível. Para que a China sozinha alcance os padrões do Primeiro Mundo, será necessário dobrar o consumo mundial de petróleo e de madeira, que já não é sustentável. Some a Índia e outros países pobres à equação e o consumo desses dois artigos teriam de ser multiplicados por 12. Daí a necessidade de redefinir o progresso. Mais progresso hoje quer dizer mais gente, uma economia maior, mais e maiores automóveis. Isso precisa ser repensado. E nós temos capacidade, motivos e instrumentos para fazê-lo.
O Brasil é talvez o primeiro país do mundo em desenvolvimento a desenvolver uma agricultura moderna, na escala do Primeiro Mundo, usando os recursos da tecnologia. Estamos hoje entre os maiores produtores e exportadores de alimentos. Em termos da sustentabilidade ecológica, quais são as implicações dessa atividade?
A produção e exportação de comida é uma atividade obviamente promissora. Mas há duas preocupações e estou seguro de que ambos assuntos são discutidos no Brasil. Um é o uso do solo, que geralmente não é tratado como um recurso renovável, mas como um mineral: ou seja, é usado mais rapidamente do que é regenerado pela ação das minhocas e da vegetação que se decompõe. A questão, especialmente para o setor exportador, é se o uso acelerado do solo não acabará por impedir a própria agricultura. O segundo é o grau de dependência dos combustíveis fósseis na produção de fertilizantes para a atividade agrícola, que contribuem para a emissão de gases que estão alterando o clima. São perguntas que os brasileiros devem se fazer: a produção agrícola intensa e em larga escala, que é excelente no curto prazo, trará custos a longo prazo? Não sei a resposta.
Grandes cidades sempre existiram. Mas a multiplicação de megalópoles nos países em desenvolvimento é um fenômeno novo. O estudo dos colapsos passados contêm lições sobre as grandes concentrações urbanas?
Começo a responder rindo, porque você poderá pensar que, independentemente da pergunta, eu sempre respondo falando do lado negativo e positivo. Mas isso é verdade sobre a urbanização. O aspecto positivo é que ela concentra pessoas nas cidades, em alta densidade, tirando-as da terra. Isso reduz o stress direto sobre as terras e permite seu uso para a agricultura de alta produtividade, a proteção de mananciais, etc. O lado negativo é que grandes cidades são estruturas complexas e vulneráveis. Quando as coisas dão errado, muita gente pode ser afetada numa pequena área. Veja o exemplo de Sydney, na Austrália, onde estive no mês passado. A cidade tem apenas 4,5 milhões de habitantes, ou seja, é apenas um quarto da Grande São Paulo, mas está numa área onde não há um lençol freático, que é seca e está ficando cada dia mais seca por causa do aquecimento da atmosfera. A ver como as coisas vão, os reservatórios que servem a cidade estarão vazios em dois anos. Se não se achar uma solução, Sydney terá um problema espetacular, que ilustra como a urbanização pode tornar os problemas mais difíceis.
A urbanização nos países em desenvolvimento, hoje, é diferente da que houve na Europa, por exemplo, onde se conseguiu um equilíbrio entre cidades, ocupação do território e desenvolvimento agrícola?
Nos últimos 200 anos a quantidade de florestas aumentou na Europa, embora tenha havido um grande aumento populacional no mesmo período. A razão é que as pessoas se concentram mais nas cidades. Algo parecido ocorreu em partes dos EUA. Mas, aqui, partes das cidades, especialmente das grandes cidades, e regiões áridas, nas Montanhas Rochosas, estão sendo abandonadas pelas pessoas.
Um fenômeno como o mais recente tsunami na Ásia é ecologicamente danoso o suficiente para afetar a viabilidade de uma sociedade? A reconstrução das áreas destruídas com um projeto totalmente voltado para o turismo, como se planeja na Tailândia, é uma boa solução em termos de sua sustentabilidade?
O turismo apresenta seus problemas. Por outro lado, é menos destrutivo do que outras atividades, como a derrubada de florestas para a formação de grandes plantações de palmeiras oleaginosas, na Malásia, que são mais danosas ao meio ambiente do que o turismo. O tsunami é interessante porque a primeira reação da pessoas é de que se trata de um desastre natural, causado por um terremoto no fundo do mar e que não tem nada a ver com o impacto humano. Isso é verdade. Mas é preciso, ao mesmo tempo, se perguntar por que o tsunami provocou mais de 200 mil mortes. E a resposta é que o tsunami fez vítimas especialmente em áreas que tiveram seu meio ambiente danificado pela remoção das barreiras naturais para tsunamis e enchentes. Há dois tipos de barreiras. Uma são os mangues, destruídos para dar lugar a viveiros industriais de peixes e frutos do mar, e as florestas, que são cortadas por causa da madeira e da terra. Se você tem junto à costa uma floresta de 5 quilômetros de largura por 30 metros de altura, o impacto do tsunami é amortecido e não vai muito longe. A outra barreira dos tsunamis são os corais, que são as florestas do mar, e têm sido destruídos sistematicamente. Não há como evitar os tsunamis. Mas uma boa política de proteção ambiental teria reduzido seus efeitos.

Na análise do autor, a geografia da destruição
Em 'Colapso', Diamond costura relato factual e ensaio antropológico
Daniel Piza
Jared Diamond recolocou a geografia no mapa do conhecimento. Em seu livro anterior, Armas, Germes e Aço, e no mais recente, Colapso, esse premiado geógrafo da Universidade de Califórnia incluiu com ênfase inédita a relação entre recursos naturais e recursos humanos na avaliação do desenvolvimento histórico de distintas sociedades. Com isso, rompeu com a divisão entre historiadores que se concentram nas análises econômicas e sociais e os ambientalistas que se preocupam de forma unilateral com as estatísticas da destruição da natureza. Ele sabe o peso que a ignorância em relação a um ecossistema pode custar ao bem-estar de uma sociedade, ainda que num primeiro ciclo a riqueza dê um salto; ao mesmo tempo, ele mostra como muitas vezes a superpopulação e o atraso tecnológico trazem problemas ainda maiores para os bens naturais. Variações geográficas sempre fazem muita diferença.
O melhor de Colapso são as narrativas históricas. Diamond, de 68 anos, escreve muito bem, calibrando detalhismo e panorâmica, e especialmente nos textos sobre sociedades antigas (parte 2, capítulos 2 a 9) o leitor o segue fascinado. Há um casamento feliz entre relato factual e ensaio antropológico que faz de Diamond um expoente do movimento conhecido como "terceira cultura" - que propõe a reaproximação entre ciências e humanidades - alojado no site Edge (www.edge.org). Do desaparecimento da civilização maia há mil anos até o declínio populacional da Ilha de Páscoa há três séculos, vamos nos familiarizando com aquele universo específico e com padrões que se repetem. Cada história prende como uma boa novela.
A resposta ao subtítulo do livro, Como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso, é comum: as que entraram em colapso, muitas vezes no que parecia ser o auge de sua história (caso dos maias), foram as que causaram ou não evitaram o desequilíbrio entre seus recursos naturais e o curso de seu progresso. Destruição de florestas (como na Ilha de Páscoa, para carregar as pedras das estátuas e cremar mortos), degradação do solo, má distribuição de água, caça e pesca predatórias, crescimento populacional, má adaptação de espécies trazidas de outros lugares (como na Groenlândia) - foram esses fatores, com pesos relativos em cada caso, que significaram o fim daquelas organizações humanas.
Para não ficar apenas em sociedades isoladas e/ou antigas, Diamond conta também histórias como a de Ruanda, onde o salto populacional num ecossistema frágil foi trágico e ajudou a terminar em genocídio étnico, ou a de Montana, EUA, onde os recursos naturais só puderam ser recuperados por um pacto entre setores depois que o desmatamento e a exploração de minérios causaram quedas abruptas de fertilidade agrícola. Também dá exemplos da China (poluição de todos os tipos) e da Austrália (carneiros e coelhos causando erosão do solo), infelizmente esquecendo o Brasil (que tem tantos exemplos de falta de inteligência como o manejo das águas no semi-árido, a queimada indiscriminada na Amazônia - que ele chamou em entrevista de "farmácia a céu aberto" - e o povoamento de morros e mananciais nas grandes cidades).
Na parte final, "Lições Práticas", trata do problema da dependência do petróleo, cuja queima causa buracos na camada de ozônio, e de questões como a redução de espécies marinhas pela indústria da pesca. Aqui, porém, o livro perde para o vigor das narrativas históricas. Diamond fica devendo uma argumentação mais consistente sobre a relação daqueles casos antigos com os modernos. É fato que há muitos problemas em diversas regiões do planeta - problemas mais localizados, como a ocupação irracional de áreas litorâneas, o que gera desastres para o homem e a natureza, e problemas mais globalizados, como o aquecimento do planeta e suas conseqüências para as calotas polares, a saúde humana e tantas outras. Mas um estudo histórico das relações entre sociedades humanas e recursos naturais também não pode esquecer que em certos casos foi a escassez de um deles que provocou soluções tecnológicas.
Um exemplo é o da Inglaterra do século 18, que por não ter carvão suficiente desenvolveu a manufatura do aço e tomou a frente da Revolução Industrial. Outro exemplo, mais recente, é a da criação de fertilizantes químicos e, mais tarde, de organismos transgênicos, que multiplicaram a oferta de alimento e também reduziram o custo ao ambiente, contrariando as previsões à la Malthus. Diamond não é um ambientalista catastrofista, mas exagera no determinismo.
Obviamente, há um limite para o que se chama hoje de "desenvolvimento sustentável", ainda que a prática do reflorestamento (como no Japão) e a busca por fontes de energia limpas (apesar do custo de energia solar e eólica) estejam felizmente se espraiando pelo planeta. Esse limite se agrava quando pensamos que há muitos países subdesenvolvidos que ainda não se industrializaram o suficiente (basta ver o mapa-múndi da iluminação), então é uma questão em aberto se o conseguirão sem acabar com a madeira, a água e o combustível de suas regiões e de outras.
Por outro lado, para cientistas como o físico Freeman Dyson, acordos como o de Kyoto criam apenas ilusão de salvação, até mesmo porque não conhecemos a fundo os processos que têm levado ao aquecimento (que já afetou o planeta em outros períodos) e as alternativas que um investimento equivalente em pesquisa poderia trazer.
Nada disso tira a originalidade multidisciplinar e o brilho narrativo de Diamond. Colapso é, até pelas polêmicas que suscita, um dos livros do ano.

OESP, 07/08/2005, p. A22-A23

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