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Suspeita de biopirataria

OESP, Fórum dos Leitores, p. A3
15 de Jun de 2005

Suspeita de biopirataria

A Amazon Conservation Team (ACT), organização não-governamental socioambientalista, esclarece, em relação à reportagem ONG americana é suspeita de biopirataria no Brasil:1) A ACT tomou a iniciativa de solicitar formalmente à Funai e ao Ministério Público que dessem conseqüência às investigações em torno de denúncias feitas pela servidora Regina Célia Fonseca Silva. Esses documentos foram enviados pela ACT ao repórter do Estado. 2) A ACT está tomando as providências judiciais cabíveis contra Regina Célia Fonseca Silva. 3) O mapeamento cultural das etnias na terra indígena do Xingu foi feito a pedido dos próprios índios, por eles e para eles. Não incluiu pesquisa relacionada a princípios ativos de plantas. 4) A Funai acompanhou todo o trabalho, do princípio ao fim, orientando os índios a respeito das informações que poderiam disponibilizar nos mapas. 5) A produção de vídeo pela TV japonesa não teve participação da ACT. 6) A ACT não recebe verbas da Khiels, que é uma pequena empresa familiar de Nova York. Em 2001 a empresa fez uma única doação relativa a resultados de venda de um kit de viagens. 7) Bioprospecção não é crime, desde que realizada dentro de critérios legais. A ACT, entretanto, não tem nenhuma atividade ligada à bioprospecção. Continuamos, como sempre estivemos, dispostos a maiores esclarecimentos. VASCO MARCUS VAN ROOSMALEN, diretor-presidente da ACT Brasil actbrasil @ actbrasil.org.br Brasília

O jornalista Ricardo Westin responde: 1) Em nenhum momento a reportagem afirmou que a ACT dificultou as investigações do Ministério Público, da Funai ou da CPI da Câmara dos Deputados. 2) A referida servidora da Funai não foi citada no texto. 3) A reportagem não omitiu que, na versão da ACT, o mapa foi feito a pedido dos índios. 4) O texto informou que o mapeamento teve consentimento da Funai. 5) O presidente da ACT, Vasco van Roosmalen, afirmou em audiência na CPI da Biopirataria que apareceu no vídeo da TV japonesa sobre ervas medicinais de conhecimento tradicional dos índios. 6) O texto diz que a ACT já recebeu dinheiro da indústria de cosméticos, não que continua recebendo. 7) A reportagem traz a defesa da ACT.

OESP, 15/06/2005, Fórum dos Leitores, p. A3

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