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Suborno e morte ameaçam chefe da reserva xacriabá

Jornal do Brasil (Rio de Janeiro - RJ)
27 de Mai de 1976

Em Itacarambi, Minas Gerais, Celio Horst, funcionário do posto invadido da Funai, foi procurado essa semana várias vezes por grileiros, que tentaram suborná-lo para que facilitasse a invasão e não denunciasse o contrabando de madeira da TI Xakriabá. Segundo ele, a invasão da TI é consequência do conflito pela posse da terra envolvendo os indígenas e fazendeiros e grileiros da região. O delegado regional da Funai de Montes Claros afirmou que o problema só será solucionado quando a terra for delimitada pelo órgão. A situação já está tranquila no município de São João das Missões, mas o delegado continua apurando a denúncia de que os policiais invasores teriam disparado rajadas de metralhadora contra o posto.
Em Brasília, a missão adventista que funciona no posto indígena de Fontoura, na Ilha do Bananal, defendeu-se contra as acusações da Funai, segundo as quais seus missionários estariam praticando discriminação racial contra a etnia Karajá.
Além disso, também em Brasília, ficou definido que durante cinco anos o Instituto de Medicina Preventiva, da Escola Paulista de Medicina, estudará o crescimento e o desenvolvimento de grupos de aproximadamente 200 crianças indígenas do Alto Xingu, através da aplicação de Cr$ 100 mil, já aprovada pelo Ministério da Saúde.

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