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Sivam já ajudou a achar pistas clandestinas

O Globo-Rio de Janeiro-RJ
26 de Set de 2002

Parte do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) já está funcionando na Região Norte. A informação foi divulgada ontem pelo brigadeiro-do-ar Teomar Fonseca Quírico - presidente da comissão do projeto Sivam - durante o encontro mensal dos militares da Aeronáutica no Instituto Histórico Cultural da força, no Rio. Segundo ele, o Centro Regional de Vigilância de Manaus, que vem operando com 17 radares e três aviões, já ajudou a monitorar incêndios e a descobrir pistas clandestinas de aviões que seriam usadas por traficantes de drogas.

- O Sivam não será só para fiscalizar atos ilícitos, mas também para ajudar no desenvolvimento sustentável da região - disse, acrescentando que até o fim do ano estarão funcionando os centros de Belém e de Porto Velho.

O projeto de implantação do Sivam foi avaliado em US$ 1,395 bilhão. Cerca de 80% dos recursos foram gastos. Quírico contou que já foram adquiridos 300 equipamentos de rádio, incluindo lap tops , 940 computadores e 14 detectores de raios. Estão sendo instalados 60 estações de meteorologia, 200 plataformas para coletas de dados da chuva e da qualidade da água e três sensores para monitorar rádios.

O tenente-brigadeiro-do-ar Octávio Júlio Moreira Lima, diretor do Instituto Cultural, elogiou o Sivam, dizendo que todos os brasileiros deveriam conhecer o projeto. O encontro mensal teve ainda a participação do coronel aviador Celso Paulino Silva, que falou sobre o quarto volume da "História da Aeronáutica". O livro conta a história da criação do ministério.

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