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Situação difere das índias do Amazonas

Folha de Londrina-Londrina-PR
25 de Nov de 2005

A situação da indiazinha caingangue internada no Cari é diferente da vivida pelas duas indiazinhas da tribo dos Zuruahã, na Amazônia, que foi reportada em matéria recente pelo programa ''Fantástico''. Na avaliação da antropóloga Marlene de Oliveira, a tribo amazonense está distante das cidades e o isolamento é muito maior. As indiazinhas Sumawani e Iganani foram retiradas da tribo por uma missão evangélica para tratamento médico em São Paulo. Sumawani, de cerca de oito meses, tem pseudo-hermafroditismo (seu órgão genital tem características dos dois sexos. A Funasa tenta que a menina seja operada no Hospital das Clínicas (SP). Já Iganani, de pouco mais de um ano e meio, nasceu com paralisia cerebral e não move as pernas. Ela está fazendo fisioterapia com o objetivo de que, um dia, possa voltar a andar.

Segundo matéria públicada no site do Fantástico, os suruahã são índios totalmente isolados, tutelados pela lei brasileira e o acesso à eles só é permitido à Fundação Nacional do Índio (Funai). A tribo tem cerca de 140 indivíduos. Segundo a cultura dos suruahã, as crianças que nascem com alguma deficiência física são abandonadas para morrer, porque os índios consideram que elas não sobreviveriam na selva. Outra característica da tribo é o grande número de suicídios, a chamada ''morte ritual'': o índio se envenena com o objetivo de chegar à mítica ''terra ideal''

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