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Autor: Carlos Américo
25 de Out de 2010
Nesta terça e quarta-feira (26 e 27/10), o Departamento de Extrativismo do Ministério do Meio Ambiente realiza, no município de Curuá, no Pará, seminário para sensibilizar a população local sobre os mercados que a produção do babaçu pode atingir para o desenvolvimento do município e proteção do meio ambiente. A região possui grande potencial de uso sustentável do produto.
O evento faz parte do Plano Nacional para Promoção dos Produtos da Sociobiodiversidade. Segundo o diretor de Extrativismo substituto, Alan Boccato, a ideia é criar cadeias de produção do babaçu em Curuá. A partir daí, incluir o produto na alimentação escolar e criar estratégias para atingir outros mercados potenciais. O babaçu, junto com outros 18 produtos, faz parte da Política de Garantia de Preço Mínimo para produtos da Sociobiodiversidade.
No primeiro dia do seminário, os participantes vão conhecer a política das cadeias da sociobiodiversidade e seus benefícios. O prefeito de São João do Arraial (PI) vai apresentar experiência bem sucedida realizada no município, seguido por debates. Essa discussão vai subsidiar o arranjo institucional para garantir a criação da cadeia do babaçu em Curuá.
O aproveitamento do babaçu vai da produção de cosméticos e alimentação à geração de energia. Da amêndoa dentro do fruto pode-se fazer azeite. A casca e o fruto inteiro geram um carvão de boa qualidade. Além da extração do palmito quando jovem, da palmeira do babaçu pode retirar adubo e as folhas são usadas para artesanato. A farinha do babaçu também é base para os cosméticos, como maquiagem.
Os participantes do evento vão conhecer experiências em imóveis rurais onde o babaçu é aproveitado para aumentar a renda. O seminário é realizado pelo Ministério do Meio Ambiente, agência alemã de cooperação técnica GTZ e Sindicato de Trabalhadores Rurais de Curuá. Participam do evento representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Conab, prefeitura e sociedade civil.
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