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Sem recursos

Jornal do Commercio-Manaus-AM
01 de Jun de 2002

Em recente reunião da Comissão da Amazônia na Câmara dos Deputados, a secretária de Coordenação da Amazônia debateu com os parlamentares a situação do desmatamento na região e os recursos disponíveis para aqui ser aplicados.

Dentre os Estados que mais desmataram, o Mato Grosso, segundo os dados exibidos pela secretária, foi o que mais destruiu florestas no período de 1996 a 2000, com participação de 46, 34% do total de 1,7 milhão de hectares desmatados até 1999.

Ao Amazonas coube a cota de 72 mil ha, mesma porção desmatada pelo Estado de Roraima e inferior ao que foi destruído pelo Estado de Tocantins, com 21,6 mil ha no mesmo período.

Os parlamentares alegam que as iniciativas do governo federal, por intermédio do Ministério do Meio Ambiente, não têm alcançado os objetivos aos quais se propõem pela exigüidade dos recursos destinados a mudar as técnicas ancestrais ainda usadas no manejo das terras amazônicas.

Os cinco projetos mais importantes em execução na Amazônia não dispõem, no somatório, de US$ 600 milhões para aplicação.

O PPG7 tem previsão de investir US$ 280 milhões; o Proecutur mais US$ 211 milhões; o PPTAL, que trabalha com terras indígenas, tem R$ 41 milhões; o Projeto de Recuperação de Áreas Alteradas tem apenas R$ 8, 5 milhões complementados com mais R$ 56 milhões para desenvolvimento ambiental urbano.

Como se vê, os recursos são irrisórios e não contemplam as necessidades de preservar a região.

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