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Secretário do Ministério da Saúde visita aldeias de Dourados

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05 de Jun de 2009

O Secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Antônio Alves de Souza, esteve na quarta-feira passada (03) em Mato Grosso do Sul, para conhecer a realidade da segunda maior população indígena do país (mais de 68,7 mil índios) que vivem nos 28 municípios distribuídos em 74 aldeias (10 etnias). A cidade escolhida para visita foi Dourados, no sul do estado, onde estão localizadas seis aldeias Guarani/Kaiowá (Pamambi, Bororó, Jaguapirú, Panambizinho, Porto Cambira e Sucuri). Antônio Alves estava acompanhado do coordenador regional de Mato Grosso do Sul (Core/MS), Flavio da Costa Britto Neto, e do presidente do Conselho Distrital Indígena (Condisi) de Mato Grosso do Sul, Fernando Silva Souza.

O secretário iniciou a visita pelo Polo-Base de Dourados, onde foram apresentados a metodologia, organização e cronograma para execução de programas voltados à saúde básica da população indígena, desenvolvido pelas cinco Equipes Multidisciplinares de Saúde que atuam na região. Depois, seguiu para a Casa de Apoio à Saúde do Índio (Casai), de Dourados, onde estão os pacientes do interior do estado encaminhados para consultas e procedimentos de média e alta complexidade, nos hospitais da região, e que também atendem as crianças indígenas menores de cinco anos que necessitam de acompanhamentos psicopedagógico e nutricional.

Também foram visitadas as aldeias Bororó e Jaguapirú, onde se encontra o Complexo Esportivo que está em fase final de construção, através de verba federal (emenda) e um dos três Postos de Saúde que prestam atendimento às duas aldeias, com população de mais de 11,5 mil indígenas.

A última parte da visita foi no "Centrinho", mantido pela Missão Evangélica Caiuá que, em 2005, no período crítico de desnutrição indígena infantil na região, chegou atingir lotação prolongada com 60 crianças em estágio de desnutrição grave. Atualmente, nove crianças estão internadas no Centrinho, sete delas já com alta médica, aguardando condições sócio-familiares favoráveis e duas com má-formação congênita (paralisia cerebral e insuficiência cardíaca).

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