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Secretaria de Educação do MT desenvolve projeto de formação de professores indígenas para o magistério intercultural

24 Horas News
17 de Mai de 2007

A Secretaria de Educação do Estado de Mato Grosso (SEDUC), através da Coordenadoria de Assuntos Indígenas, em parceria com 25 municípios, e outros órgãos do Estado que trabalham com questões indígenas elaboraram e desenvolveram o Projeto Haiyô - Formação de Professores Indígenas para o Magistério Intercultural, tendo como objetivo habilitar 300 professores índios para o exercício do magistério nas series iniciais até 2010.

O Estado é um dos pioneiros na implementação do programas de formação específica para professores indígenas que atuam nas escolas das aldeias, a exemplo do Projeto Tucum, do Projeto Xingu/Urucum Pedra - Brilhante, Projeto Mebêngõkrê, Panara e Tapayuna Goronã e o Projeto de Licenciatura Específico para a Formação de Professores Indígenas - 3o Grau Indígena, ofertado pela Universidade do Estado de Mato Grosso.

O Estado de Mato Grosso, afirmando um modelo de educação fundado em práticas de convivência democrática e estimuladora de relações sociais plurais vem inovando em suas propostas educativas, rompendo com concepções e práticas de educação escolar homogeneizante, buscando construir uma educação que dialogue com a diversidade cultural, tendo como eixo constituidor os interesses e perspectivas dos povos indígenas.

O Projeto Tucum habilitou 176 professores dos povos Xavante, Pareci, Irantxe, Bakairi, Bororo, Rikbatsa, Kayabi, Munduruku, Apiká, Nambikwara, Umutina, num processo iniciado em 1996 e concluído em 2001, a partir de proposta curricular específica, aprovada pelo Conselho Estadual de Educação.

No entanto, parte da diversidade dos povos indígenas do Estado de Mato Grosso não foi atendida pelo Projeto Tucum, existindo assim, professores indígenas atuando sem a habilitação necessária.

Neste contexto se insere o Projeto Haiyô - Formação de Professores Indígenas para o Magistério Intercultural, atendendo à demanda dos povos Tapirapé, Myky, Arara, karajá, Cinta-larga, Guató, Chiquitando e Zoró, que ainda não foram contemplados e dos povos Nambikwara, Kaiabi, Paresi, Munduruku, Apiaká, Rikbaktsa, Irantxe, Bororo e Xavante, demanda não atendida com o Projeto Tucum.

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