VOLTAR

Samburá, monumento natural

MMA - http://www.mma.gov.br
Autor: Luciene de Assis
30 de Out de 2012

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) darão apoio técnico aos parlamentares da Câmara dos Deputados para a formulação de propostas de criação de novas Unidades de Conservação (UCs). "Faremos todas as análises necessárias e forneceremos os dados solicitados", garantiu o secretário de Biodiversidade e Florestas (SBF) do MMA, Roberto Brandão Cavalcanti, durante audiência pública destinada a debater o texto do Projeto de Lei no 6.905/2010 na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) na tarde desta terça-feira (30/10).

O projeto cria o monumento natural do rio Samburá, que passa a compor o mosaico de Unidades de Conservação da Serra da Canastra. De acordo com Cavalcanti, a proteção da bacia do rio São Francisco é de extrema relevância para a fauna de peixes, que é única e diferenciada, muito importante para o ecossistema da área. O debate faz parte das conclusões apresentadas pelo Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), criado para acompanhar a situação do Parque Nacional da Serra da Canastra.

APOIO TÉCNICO

O presidente do ICMBio, Roberto Vizentin, também colocou a capacidade técnica da entidade à disposição da Comissão de Meio Ambiente. "Queremos oferecer apoio para adensar as informações sobre as áreas passíveis de se tornarem unidades de conservação", assegurou.

Estudo realizado por técnicos da Companhia de Desenvolvimento do Rio São Francisco (Codevasf) atesta que o rio Samburá foi reconhecido como parte da bacia hidrográfica do São Francisco, configurando-se como um rio principal e não um afluente, como descreviam informações históricas. Para o deputado Antônio Roberto (PV-MG), relator do projeto, a criação do monumento protegerá a nascente geográfica do São Francisco.

http://www.mma.gov.br/informma/item/8803-sambur%C3%A1,-monumento-natural

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.