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Rio das Ostras cria novas áreas de preservação para estimular turismo

O Globo, Rio, p.24
07 de Mar de 2004

Rio das Ostras cria novas áreas de preservação para estimular turismo
Município tem ritmo de crescimento sete vezes maior do que o do estado

Com uma taxa de crescimento populacional quase sete vezes maior que a do estado, Rio das Ostras decidiu apostar na preservação ambiental para ao mesmo tempo estimular o turismo e conter a ocupação irregular. Um decreto municipal acaba de criar três novas unidades de conservação: o Monumento Natural dos Costões Rochosos, o Parque Municipal dos Pássaros e a Área de Interesse Ecológico de Itapebussus. As novas áreas de proteção se juntam a outras três, entre as quais a APA da Lagoa de Iriry, próxima à orla de Costazul, recentemente urbanizada com projeto de motivos marinhos e plantio de espécies nativas.

Orla marítima será urbanizada
A vegetação típica de restinga também será recuperada ao longo de oito quilômetros da orla marítima da cidade, onde serão investidos R$ 45 milhões na urbanização das praias de Tartaruga, Centro, Boca da Barra, Joana, Virgem, Areias Negras, Costazul (segundo trecho) e na Lagoa de Iriry. A prefeitura emprestou R$ 18 milhões à Cedae para resolver, até julho, o problema do abastecimento de água e está investindo R$ 40 milhões na construção de cinco estações de tratamento de esgoto e no emissário submarino de 3,5 quilômetros.

A taxa média de crescimento anual de Rio das Ostras foi de 8,19%, abaixo apenas da taxa de Búzios, que foi de 8,76% na última década. A cidade, antigo distrito de Casimiro de Abreu, tinha dez mil habitantes em 1980 e 36 mil segundo o último censo do IBGE feito em no ano 2000. Nos últimos dois anos, contudo, a taxa chegou a 11%, a maior do estado. No concurso público feito pela prefeitura, no início deste ano, se inscreveram 61 mil candidatos de todo o Brasil.

O Globo, 07/03/2004, p. 24.

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