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Respirador mecânico, salva vida de criança indígena de nove meses

Folha do bico http://www.folhadobico.com.br/
23 de Fev de 2018

Pesando no bem-estar e na qualidade de vida da população de Tocantinópolis, o prefeito Paulo Gomes, juntamente com a vice-prefeita, Eleny Araújo e o secretário de Saúde, Jair Aguiar durante esse ano e dois meses de governo, tem conseguido grandes investimentos para a Saúde do município, e por intermédio do respirador mecânico, equipamento recém adquirido pela Prefeitura, Patrícia Max Almeida Apinajé, de apenas 9 meses, foi salva graça ao equipamento.

Patrícia Max, que é moradora da Aldeia Bonito, localizada na terra indígena apinajé na Zona Rural do município de Tocantinópolis, chegou na Unidade de Pronto Atendimento em estado grave de saúde, e por muito debilitada foi necessário ser transferida urgente para um leito de UTI.

Diante da situação emergencial de saúde da criança, rapidamente a equipe da Secretaria Municipal de Saúde procurou vagas em leito de UTI em hospitais fora do município, porém não encontraram nenhum disponível no Estado do Tocantins, e como a criança se encontrava em situação crítica apresentando diarreia por três dias seguidos e profunda desnutrição, além de um quadro inicial de dispneia (cansaço), a criança teve um agravo de insuficiência respiratória.

Tentando manter os sinais vitais da paciente, a equipe de atendimento da UPA passou a fazer atendimento especializado acionando a pediatra do município, Luciana Donola, que rapidamente intubou a pequena Patrícia no respirador mecânico recém adquirido pela Secretaria Municipal de Saúde. O procedimento foi um sucesso, visto que conseguiu manter a criança viva, a qual passou a receber cuidados intensivos na própria Unidade por cerca de 15 horas até quando conseguiram a transferência para uma UTI na cidade de Imperatriz (MA).

Com a vaga no leito de UTI garantido na cidade maranhense, a Ambulância UTI Móvel que também foi adquirida recentemente pela atual gestão, fez seu primeiro transporte com paciente em estado grave, tal ação foi realizada com o acompanhamento da pediatra juntamente com o enfermeiro André Cruz sob a supervisão da técnica de enfermagem do Polo Indígena de prenome, Sônia.

O transporte da criança indígena foi feito até a Base do SAMU de Porto Franco (MA), que deu todo apoio e fizeram a remoção da paciente até o hospital Socorrão em Imperatriz (MA), onde está sendo bem cuidada.

Mesmo estando em viagem, o prefeito Paulo Gomes que se encontra em Brasília (DF), em busca de mais recursos para o município, acompanhou toda a movimentação e estado de saúde da criança indígena. O prefeito disse que a intenção da gestão é aparelhar cada vez mais a saúde de Tocantinópolis. "Tanto eu, como também o secretário de Saúde Jair Aguia que recebe a maioria das demandas nesta área, estamos empenhados em cuidar bem da saúde dos tocantinopolinos e também dos munícipes das cidades vizinhas que frequentemente são bem atendidos em nossa cidade. Quer queiram ou não, Tocantinópolis é um mini hospital regional, não podemos deixar de atender pessoas doentes sejam de onde forem, por isso temos a necessidade de aparelhar cada vez mais nosso hospital e a UPA, é um compromisso que não vou abrir mão durante essa gestão", o
prefeito.

O secretário municipal de Saúde, Jair Aguiar que está em Palmas, relatou que ficou muito apreensivo com a situação de não encontrarem leito de UTI para a menor, porém, disse que estava consciente de que a equipe faria o possível para manter Patrícia viva e que o uso do respirador mecânico foi fundamental para que todos obtivessem o sucesso no atendimento. "Nossas equipes de profissionais não mediram esforços e fizeram o que
deveria ser feito, conseguimos evitar mais uma morte de criança, isso mostra que a saúde de Tocantinópolis vem melhorando a cada dia que passa", ressaltou.

Jair frisou ainda que na última terça feira (20), a equipe da Unidade de Pronto Atendimento conseguiu retirar um corpo estranho de uma criança de cinco anos na própria UPA, caso contrário, este seria mais um atendimento que precisaria ser encaminhado para hospitais da região. No dia seguinte, na quarta-feira (21) foi feita a retirada de uma espinha de peixe da orofaringe de um adulto em um procedimento que demorou meros cinco minutos. "A ação rápida evitou duas viagens à Palmas em dois dias. Não posso deixar de citar que os procedimentos também foram feitos por nossa pediatra Dra Luciana que ajudou a reduzir custos e o desgaste da viagem aos pacientes atendidos", ressaltou o secretário. (Dirceu Leno)

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