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Autor: Gilberto Lobo
14 de Out de 2008
A Superintendência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis do Acre está concluindo para os próximos dias o levantamento de famílias irregulares na Reserva Extrativista Chico Mendes (Resex).
Por enquanto, dados parciais apontam a presença de quase 300 famílias que podem ser responsabilizadas por desmatar mais que o permitido para esse tipo de área de proteção ambiental por praticar atividades proibidas, como a criação de gado. Ao todo, a Resex abriga quase duas mil famílias.
Quando o inquérito for concluído, os infratores terão punições que transitam da simples advertência a processos penais. Alguns casos poderão ser regularizados por meio de um termo de ajuste de conduta. 'Eles terão que recuperar os danos causados à área', enfatizou o responsável pelo Instituto Chico Mendes, Sebastião Santos Silva. O prazo para a conclusão do inquérito é até dezembro do próximo ano.
E, até março de 2009, O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, poderá vir ao Acre para visitar a Resex Chico Mendes e, segundo o Blog da Amazônia, 'ensinar aos ambientalistas acreanos como deve funcionar corretamente a reserva'.
A Resex tem cerca de um milhão de hectares e se estende por parte dos municípios de Assis Brasil, Brasiléia, Capixaba, Xapuri, Sena Madureira e Rio Branco. O projeto de assentamento nasceu do sonho dos seringueiros se manterem protegidos da pecuária, que hoje volta a ameaçá-los.
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