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Repúdio Geral à falta de Ética da COIAB

Lideranças Indígenas
13 de Jun de 2002

Com data de 11/06/02, divulgado para uma lista de endereços via Internet o documento intitulado Carta Pública, em papel timbrado da COIAB - Coordenadoria das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira, a coordenação da COIAB jogou a ética no lixo da história, e mostrou o desprezo e a falta de correção política com que trata o movimento indígena e seus principais atores políticos: as pessoas indígenas, independente de terem suas áreas de origem no condomínio da COIAB, todos os povos indígenas merecem respeito e devem ter assegurado o seu direito opinião e participação nos debates e discussões de interesse público, especialmente no tocante
a questão indígena, em fóruns nacionais ou internacionais, coisa que a COIAB não admite, pois quer ser a ÚNICA VOZ dos povos indígenas no Brasil.

Com críticas a forma com que tem se comportado nos últimos tempos (?) em diferentes fóruns nacionais e internacionais, apresentando-se como representante do Conselho de Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Brasil (CAPOIB) sem que alguem (?) a nomeasse para exercer esse papel.
Nestes termos a Coordenação da COIAB, procura atingir a pessoa de nossa reconhecida e respeitada liderança feminina do povo Kaingang, a Sra Azelene Kring Kaingang, bloqueando seu caminho de afirmação dos direitos dos povos indígenas, com reconhecidas contribuições a plena participação das comunidades indígenas em odas as instâncias de decisão onde é jogado o nosso destino como população integrante da sociedade brasileira de pleno direito a cidadania.
Abaixo a tutela da COIAB. nossas comunidades não são o seu Condomínio!

assinam lideranças e organizações indígenas em solidariedade a nossa parente e companheiro de luta pelos direitos de voz do povo indígena brasileiro Azelene Krin Kaingang
(assinam, entre outras lideranças : André Fernando (Baniwa), Rondon (Krenak), Bonifácio José(Baniwa), Edilson Martins (Baniwa) Ailton Krenak, Ary Paliano (pres.do Conselho Indígena de SC), Samuel (Karajá) e outros que não foi possível comlpreender a assinatura.

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