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Reparo após tragédia opõe empresa e ambientalistas

FSP, Folha Corrida, p. B10
05 de Jul de 2017

Reparo após tragédia opõe empresa e ambientalistas

Processos judiciais, uma fundação criada, reparos criticados por especialistas e indenizações questionadas a familiares de vítimas e população afetada marcam a reconstrução de Mariana (MG).
Vinte meses após uma barragem da Samarco se romper em um tsunami de lama que matou 19 pessoas e atingiu 650km, a mineradora teve 21 responsáveis acusados por crimes e segue sem operar.
A empresa pagou R$ 29 milhões em indenizações a pessoas prejudicadas, R$ 4 milhões dos quais para familiares de vítimas. Quem perdeu imóvel recebeu de R$ 10 mil a R$ 20mil.
O total de afetados por falta de água supera 150 mil pessoas, e só 50 mil receberam indenização de cerca de R$ 1.000. O reparo soma R$ 2,1 bilhões e chegará a R$ 4,9 bilhões até 2018, diz a empresa.
Para a diretora da fundação criada pela Samarco, "a bacia do Rio Doce vai ficar melhor do que era". Ibama, Greenpeace e vítimas da tragédia, porém, dizem que pouco foi feito. Cotidiano B4 e B5

FSP, 05/07/2017, Folha Corrida, p. B10

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