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Rede Norte discute a pesquisa na floresta

Kaxiana
26 de Out de 2006

As comunidades tradicionais da Amazônia continuam avançando na conquista do conhecimento das pesquisas e das tecnologias que vão lhes permitir retirar da floresta de forma sustentável as suas inúmeras riquezas animais e vegetais para todos melhorarem suas condições de vida.

Um novo degrau desta conquista está se dando no II Encontro da Rede Norte de Propriedade Intelectual, Biodiversidade e Conhecimento Tradicional, que estará reunindo até esta sexta-feira, em Belém (PA), professores, cientistas e lideranças dos povos da floresta na rediscussão dos caminhos da pesquisa com as comunidades tradicionais.

No encontro da Rede, os participantes vão rediscutir a pesquisa para os povos da floresta na perspectiva de encontrarem novas diretrizes para a construção das práticas científicas na floresta. Nesta sexta-feira, haverá relatos de experiências sobre políticas públicas e institucionais voltadas à revisão da relação entre o setor de ciência, tecnologia e inovação e os povos indígenas e as sociedades tradicionais.

Outra discussão do dia será a formação de grupos de trabalho para a composição de agendas sobre temas como consentimento prévio fundamentado, repartição dos benefícios, prioridades em pesquisa, políticas para o setor e construção de regras para boas práticas de pesquisa. Nesta quinta-feira, estão sendo debatidas a situação atual da pesquisa no Brasil e a visão dos povos indígenas e sociedades tradicionais sobre as práticas de pesquisa.

A Rede Norte de Propriedade Intelectual foi criada com o objetivo de possibilitar a articulação entre as instituições atuantes na área de propriedade intelectual da região Norte. A Rede Norte é formada por várias instituições, entre as quais se destacam o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), o Centro Universitário do Pará (CESUPA) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

Participam ainda da rede a Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação (Fucapi), o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Amazonas (Sectam), entre outras. Mais informações sobre o encontro podem ser obtidas no site www.cesupa.br.

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