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Raça e Etnia como forma de resgate

A Crítica-Manaus-AM
Autor: Lúcia Santos
08 de Set de 2002

"O mercado de trabalho é dominado, primeiro, pelos homens brancos, que estão no topo, seguidos das mulheres brancas, dos homens negros e, finalmente, das mulheres negras"

Atualmente, o programa vem trabalhando simultaneamente a vertente gênero e o projeto Raça e Etnia, "como compromisso de resgate da cidadania da comunidade afro-descendente brasileira e indígena", segundo Lúcia Santos, que cita dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para mostrar as desigualdades causadas por questões de gênero e raça. "O mercado de trabalho é dominado, primeiro, pelos homens brancos, que estão no topo, seguidos das mulheres brancas, dos homens negros e, finalmente, das mulheres negras".

Infelizmente, de acordo com ela, não existe estatística semelhante incluindo os índios e seus descendentes, que são maioria no Amazonas.

Para a coordenadora local, o programa não nasceu como um mero perdão público, atitude que, segundo ela, tem se tornado muito comum pelos atos cometidos contra negros, índios e outras "minorias" submetidas a tratamento desigual.

"Mais que reconhecer os erros, busca-se alterar de fato a realidade e minimizar as conseqüências de tais atos".

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