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Protótipos em escala real

O Globo, Negócios & cia, p. 26
Autor: DELMAS, Maria Fernanda
29 de Jan de 2008

Protótipos em escala real

Maria Fernanda Delmas (interina)

A Coppe/UFRJ está discutindo com o BNDES opções de financiamento em inovação tecnológica. Entre cinco projetos desenvolvidos pela instituição e apresentados ao banco na semana passada, os dois voltados para geração de energia limpa despertaram interesse especial. Orçados em R$ 52 milhões, prevêem a construção de protótipos em escala real de duas usinas, uma no Rio e outra em Fernando de Noronha.

- A falta de protótipos em escala real é um gargalo na área de inovação no país - explica o professor Segen Estefen, diretor de tecnologia e inovação da Coppe.

Segundo ele, investidores costumam comprar projetos com base nos resultados dos protótipos:

- Queremos permitir a comercialização desses projetos, e há interesse do BNDES em energia.

Representantes das duas instituições voltam a se reunir na sexta-feira para dar continuidade ao detalhamento dos projetos. A usina do Rio será uma termelétrica a gás e a lixo, que ficará no campus da UFRJ na Ilha do Fundão. Já a do arquipélago pernambucano será uma usina de ondas do mar, para geração de eletricidade e dessalinização de água.

Outro tema em debate entre as entidades é a criação de um pólo produtivo ao redor da Symetrix, fábrica de semicondutores de US$ 1 bilhão que será instalada no Rio.

- Formaremos um grupo de trabalho com o BNDES para debater a criação de um cluster de empresas que possam produzir a partir dos chips da Symetrix - diz Estefen.

O Globo, 29/01/2008, Negócios & cia, p. 26

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