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Projeto Orla - Governo do Tocantins investe no equilíbrio socioambiental

Folha Popular do Tocantins-Palmas-TO
16 de Mar de 2002

A data de 5 de outubro de 2001 é, sem dúvida, um dos grandes marcos na história do Tocantins. Naquele dia, os governos do Estado e da União inauguravam, juntamente com empreendedores da iniciativa privada, uma das maiores usinas hidrelétricas do País. Era o coroamento de mais uma luta e de mais um sonho, não só do atual Governador tocantinense, mas também de todo o povo tocantíneo, que fazia mais uma conquista em sua epopéia de consolidação desse profícuo torrão central do Brasil. "A usina vai injetar um volume significativo no sistema hidrelétrico nacional. É uma contribuição do Tocantins e da iniciativa privada para superar a crise energética que se abate sobre o País", disse o Governador, durante a inauguração da UHE Luiz Eduardo Magalhães (Usina do Lajeado).

Como conseqüência natural da existência dessa UHE, surgiu, emoldurando, principalmente Palmas, o maior lago em área urbana do Brasil. Com seus 63 mil hectares e 170 quilômetros de extensão, atingindo os municípios de Lajeado, Miracema, Palmas, Porto Nacional e Brejinho de Nazaré, o reservatório trouxe grandes perspectivas econômicas para a micro região da Capital, como, por exemplo, a transformação de Palmas e Porto Nacional em pólos turísticos, desencadeando uma série de atividades econômicas, a partir de rede hoteleira e de lazer.

Mas, para que tudo ocorresse de forma harmônica, com ações de compensação aos impactos ambientais que surgem com a construção de usinas desse porte, o Governo do Tocantins não mediu esforços, não só para garantir esse equilíbrio, mas também para que as populações ribeirinha e das cidades banhadas pelo Lago não sofressem conseqüências desagradáveis. Um exemplo: não fosse a ação rápida do Governo do Estado para a viabilização da ponte sobre o Lago, ligando Palmas a Paraíso do Tocantins, antes da formação do reservatório, quanto tempo e dinheiro se gastaria para acabar com esse isolamento, que tem provocado um certo atraso à Região Central do Estado, na margem esquerda do rio Tocantins?

Numa tacada que só os grandes estadistas dão, o atual Governador do Tocantins tratou de construir a ponte bem antes do enchimento do Lago, como forma de concluí-la em menos tempo e a um custo bem menor que o que seria consumido com a realização da obra, já com o Lago formado. Com o aval do Governo Federal, o Governo do Tocantins conseguiu, junto às instituições de crédito de Portugal, financiamento da ordem de U$$ 118 milhões para esse fim. Toda a via de travessia da grande represa tem cerca de 8.500 metros, com uma ponte, sobre o leito do rio Tocantins, medindo 1.042 metros de extensão.

A ligação se completa por dois aterros que ligam os dois extremos da ponte à rodovia Palmas-Paraíso, com cortes, ligados por pequenas pontes, para a passagem da água que forma o espelho d´água. A ponte central, já está em processo de instalação de seu vão central, tecnicamente chamado de balanço sucessivo. Nos dois lados da obra, serão colocados, nos próximos dias, as vigas pré-moldadas e metálicas, que vão ligar um pilar ao outro, para a construção da pista de rolamento. Todo conjunto se constituirá num dos mais belos espetáculos da engenharia moderna.

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