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Autor: Aldo Vasconcelos
09 de Abr de 2014
Nesta terça, dia 08, o coordenador do Projeto Extremo Oriental das Américas e analista ambiental do Instituto Chico Mendes (ICMBio), Orione Álvares, reuniu-se com a reitora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Margareth de Fátima Formiga Melo Diniz, além de outros convidados para tratar da ampliação das atividades do Projeto Extremo Oriental das Américas.
O projeto abrange uma área de 630 km² da região do estuário, indicada pelo Ministério do Meio Ambiente como de alta prioritária para a conservação da biodiversidade (Portaria MMA 9/2007), e visa integrar a gestão das 16 unidades de conservação localizadas nos municípios de Cabedelo, Bayeux, Lucena, João Pessoa e Santa Rita, todos localizados na região do litoral e zona da mata da Paraíba.
Outro foco é discutir a criação de novas áreas protegidas no estuário do rio Paraíba, que banha o Estado, estimular a relação integrada entre ciência e políticas públicas e propor uma estrutura administrativa e científica participativa, alinhando as agendas ambientais dessas cinco cidades envolvidas (Cabedelo, Bayeux, Lucena, João Pessoa e Santa Rita, todas na PB).
O estuário do rio Paraíba, rico em biodiversidade, banha a flora da restinga de Cabedelo (PB) e tem sofrido com a especulação imobiliária e a expansão urbana. E uma das metas do projeto é reduzir a perda da biodiversidade nesse estuário, tanto em relação a habitats - banhados, estuários, recifes e restinga - como a grupos zoológicos - aves, mamíferos, peixes, elasmobrânquios (tubarões e arraias) e bentos (organismos do substrato marinho).
O encontro contou com as presenças do reitor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Antônio Guedes Rangel Junior, e do presidente do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), João Batista de Oliveira Silva, além do capitão dos Portos na Paraíba, Valdinei Ciola, do Secretário do Meio Ambiente de Cabedelo, Walber Marques e do representante da Companhia Docas da Paraíba, Antônio Andrade.
Segundo Orione Álvares, a importância do encontro foi integrar as ações dessas instituições, fortalecer o projeto e firmar parcerias. E nesse sentido, a presença das universidades se tornou fundamental para a troca interdisciplinar de conhecimento em todas as áreas de pesquisa, desde a graduação.
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