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Projeto estuda comunidades parasitárias dos peixes no Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense

ICMBio - www.icmbio.gov.br
24 de Jul de 2008

Coordenação conjunta entre o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais (Cepta) e o Parque Nacional do Pantanal Matogrossense colabora para ampliar o conhecimento e o monitoramento da biodiversidade e demonstra a grande importância da integração entre as Unidades de Conservação e os Centros Especializados do Instituto Chico Mendes.

Desenvolvido em conjunto pelas duas unidades descentralizadas do ICMBio, o projeto intitulado "Biodiversidade de Parasitos de Peixes do Pantanal Mato-Grossense: aspectos taxonômicos, ecológicos e zoonóticos", terá quatro anos de duração e é coordenado pelo chefe do Laboratório de Ictiopatologia do Cepta, Paulo Sérgio Ceccarelli e pelo chefe do Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense, José Augusto Ferraz de Lima.

Composto por uma equipe multi-institucional, incluindo professores doutores e estudantes da USP, UFRRJ e UNITAU, o projeto busca estudar qualitativa e quantitativamente os componentes das comunidades parasitárias dos peixes do Pantanal Mato-grossense. Entre seus objetivos se encontram relacionar índices parasitários aos aspectos da biologia dos peixes, registrar e identificar os parasitos com potencial zoonótico nas espécies de peixes estudadas, além de obterem subsídios para ações de monitoramento e conservação da ictiofauna da região.

Os trabalhos, nesta primeira etapa, foram desenvolvidos em um laboratório móvel, montado nas dependências do parque, entre os dias 2 e 10 de julho. O sucesso desta iniciativa motivou as equipes do Cepta, parque e universidades envolvidas a estabelecer os primeiros entendimentos para a ampliação dos estudos visando estudar a correlação parasita hospedeiro entre espécies de peixes alóctones (não têm suas origens no lugar onde existe) e autóctones (originários do próprio território onde habitam) para melhorar o conhecimento das implicações da introdução de peixes amazônicos como o tambaqui (Colossoma macropomum) e tucunaré (Cichla spp), no Pantanal.

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