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Autor: Mônica Dias
16 de Jun de 2011
Uma quantidade indeterminada de látex, utilizado para a produção de preservativos, vazou no Rio Negro, por volta das 14h de ontem. O material estava em um contêiner de uma balsa que era levada para o Terminal da empresa Super Terminais, no bairro Colônia Oliveira Machado, zona sul de Manaus.
As informações são da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), que deu um prazo de 24 horas para que a empresa apresente, na sede do órgão, toda a documentação que comprove a composição química do produto.
No local, a Defesa Civil, agentes da Semmas e o Batalhão do Meio Ambiente da Polícia Militar (PM) montaram uma barreira de contenção para não agravar o vazamento.
Segundo um funcionário da empresa Super Terminais, que pediu para não ser identificado, o empilhador não foi avisado que a carga precisava de manuseio especial e ao perceber o vazamento, chamou a técnica de segurança da empresa.
Em nota, a Super Terminais informou que o contêiner pertencente a Látex da Amazônia e não possuía teor tóxico e a sua composição era 60% de látex liquido, 39,5% de água e apenas 0,5% de amônia, que era usada como conservante.
A quantidade de amônia, conforme ressalta a empresa Látex da Amazônia, não representa qualquer perigo ao meio ambiente ou ao ser humano. A Látex da Amazônia se comprometeu em apresentar, hoje, a caracterização físico-químico do produto para as autoridades ambientais.
Segundo a empresa, o vazamento foi contido imediatamente pela Super Terminais, adotando todas as medidas necessárias em curto espaço de tempo. "Houve uma propagação mínina do produto em volta do contêiner e, por causa da chuva que ocorria naquele momento, chegou em pequena quantidade até o rio, mas foi contido pela Eternal, empresa contratada do Terminal e credenciada para atender em emergências ambientais", diz a empresa.
Logo que o problema foi notado, a empresa informou que a equipe de meio ambiente e a brigada de incêndio da Super Terminais trabalharam no isolamento da área e na contenção do vazamento.
A Eternal, por precaução, adotou as seguintes medidas: colocou dois rebocadores na área, fazendo barreiras de contenção para evitar a disseminação do produto no rio; instalou dois caminhões a vácuo no local, com capacidade para sugar 15 mil litros de água.
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