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22 de Abr de 2024
A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) deu início nesta segunda-feira (22) a uma série de agendas para receber na sede da instituição, em Brasília, delegações de povos indígenas de várias regiões do Brasil. As reuniões seguem até a próxima segunda-feira (29). Na pauta, serão tratadas reivindicações das comunidades, entre elas a demarcação, fiscalização e regularização dos territórios. A iniciativa atesta que o diálogo amplo e constante é uma prioridade da atual gestão do órgão indigenista. As reuniões foram solicitadas pelas lideranças nesse período por ocasião do Acampamento Terra Livre (ATL). Considerado o maior evento de mobilização indígena do país, o ATL chega este ano à sua 20ª edição, com uma extensa programação na capital federal de 22 a 26 de abril, com o tema "Nosso marco é ancestral. Sempre estivemos aqui". Além de receber as delegações indígenas, a presidenta da Funai, Joenia Wapichana, participa nesta terça-feira (23), da mesa "Os desafios enfrentados pelos povos indígenas frente à aprovação da Lei do Marco Temporal", às 14h, a convite da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), organizadora do evento. E na sexta-feira (26), às 11h, da mesa "Aldear a Política: Reparações e Ações Afirmativas". Joenia também participa nesta terça-feira de Sessão Solene na Câmara dos Deputados, às 11h, em homenagem ao Abril Indígena e aos 20 anos do ATL, a convite da deputada federal Célia Xakriabá (MG). Delegações A segunda-feira começou com uma reunião com lideranças indígenas do povo Tapayuna. Além de colocar suas reivindicações a respeito da demarcação e histórico de vulnerabilidade, as lideranças entregaram para a presidenta da Funai e para a diretoria do órgão indigenista o livro "Kjkwakhratxi - Tapayna", que conta a história de seu povo. Em seguida, foram recebidas lideranças da Articulação das Organizações e Povos Indígenas do Amazonas (Apiam) para tratar sobre a situação fundiária das Terras Indígenas (TIs) do Amazonas, monitoramento territorial e projetos para as comunidades. Logo depois, houve reunião com o Instituto de Caciques e Povos da Ilha do Bananal (Icapib) a respeito de fiscalização e monitoramento das terras indígenas pertencentes ao Icapib. O instituto representa 14 aldeias do povo Javaé, uma aldeia Krahô-Kanela e uma aldeia Kanela, ambas no estado do Tocantins. No período da tarde foi a vez de representantes da Organização das Lideranças Indígenas Mura de Careiro da Várzea (OLIMCV) serem recebidos na Funai para tratar da TI Soares, localizada no município de Autazes (AM). E também o povo indígena Panará, representado pela Associação Iakiô, de Mato Grosso. O Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia (Mupoiba) foi outra organização indígena que teve a oportunidade de falar com a Funai sobre as suas reivindicações, assim como o povo Indígena Tremembé de Almofala, do Ceará. Nos próximos dias, o órgão indigenista recebe delegações da Terra Indígena Pimentel Barbosa, de Mato Grosso; do povo Kayapó-Mekrãgnoti, das TI's Baú e Menkragnoti, do Mato Grosso e do Pará; do povo Tuxa de Inajá, de Pernambuco; do Conselho Indígena Tremembé de Itapipoca, do Ceará; do povo Puruborá, de Rondônia; da Articulação dos Povos Indígenas do Alto Madeira (Opiam), do Amazonas; do povo Xukuru de Cimbres; do povo Kokama; da Comissão do Controle Social da Saúde Indígena da Bahia; do povo Fulni-ô de Águas Belas, de Pernambuco; da Coordenação das Organizações Indígenas do Povo Cinta Larga, de Rondônia; do povo MaxakalI, de Minas Gerais; do povo Kariri-Xokó, de Alagoas; de lideranças indígenas do estado de Pernambuco; do povo Pankará, de Pernambuco; da Comissão de Caciques Tupinikin e Guarani do estado do Espírito Santo; e do povo Korubo do Vale do Javari, do Amazonas, entre outros. Assessoria de Comunicação/Funai https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2024/presidenta-da-fun…
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