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10 de Fev de 2011
Prefeito de Alto Alegre do Pindaré, Atenir Botelho, negociou a libertação dos cinco funcionários da Vale, que ficaram reféns durante,
aproximadamente, 30 horas, pelos índios Guajajara da aldeia Maçaranduba.
Nossa reportagem entrou em contato com o próprio prefeito e ele
explicou que estava negociando com os índios desde às 14h desta
quinta-feira, motivo pelo qual ficou sem dar notícias para a família e
funcionários da Prefeitura.
Os índios bloquearam, nesta quarta-feira, a Estrada de Ferro Carajás
(EFC), durante manifestação. As reivindicações corriam em torno da
criação de um posto de saúde e a reforma de uma escola de ensino
fundamental nas proximidades da tribo. Segundo o prefeito, promessas da
Funai e Funasa feitas à tribo em 2010. Atenir afirmou que a Prefeitura e
a Vale se comprometeram em iniciar a reforma da escola na próxima
segunda-feira e intermediar a criação do posto de saúde.
Em nota, a Vale informou que está acionando todos os meios legais
para responsabilizar civil e criminalmente os autores dos delitos.
Caso
A ferrovia ficou mais de cinco horas bloqueada depois da invasão e
manifestação. O local foi desbloqueado por volta das 19h desta
quarta-feira. Depois da desocupação dos indígenas da ferrovia, os índios
levaram os reféns para a aldeia Maçaranduba da Terra Indígena Caru.
Vale
Em nota, a empresa Vale expressa a preocupação com a
integridade física dos empregados e informou que nenhuma das
reivindicações são direcionadas à empresa. A Vale também ressalta que
está em dia com todas as cláusulas do acordo de cooperação firmado com a Funai em 2007 em apoio àquela comunidade.
A Vale declarou ainda que já está acionando todos os meios legais
para responsabilizar os invasores. Os índios pedem melhorias no
atendimento de saúde de uma aldeia localizada em Alto Alegre do Pindaré,
no Estado do Maranhão.
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