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31 de Mai de 2017
Há um mês, cerca de 200 homens armados atacaram indígenas Gamela, no Maranhão, e ainda hoje o clima é de medo e ameaças na região do município de Viana. Quem relata é Gracimar Gamela, que está em Brasília com outros indígenas, defensores públicos e representantes da OAB para tentar uma solução para os conflitos na área.
No dia 30 de abril, segundo informações do Conselho Indigenista Missionário, pelo menos treze indígenas feridos foram internados em hospitais de São Luís e no interior do estado. Um deles levou dois tiros, outro sofreu sérios ferimentos numa das mãos por golpes de facão, e outro teve os joelhos cortados. Segundo Gracimar Gamela, a tensão na área é permanente.
Segundo o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB no Maranhão, Rafael Silva, o Ministério Público Federal está colaborando na finalização do termo de cooperação técnica entre a Funai e o governo do Maranhão, que se dispôs a ajudar.
Em Brasília, desde segunda-feira, o grupo já se reuniu com representantes da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, com membros do MPF e nesta quarta-feira cobram da Funai uma atitude concreta para a demarcação da terra indígena Gamela.
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