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Autor: Gabriel Kabad
15 de Out de 2013
Aconteceu entre a manhã e boa parte da tarde desta terça-feira (15) no plenário do Ministério Público Federal, uma reunião para debater a situação da saúde indígena no Estado. Pelo motivo da invasão do prédio do Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul (Dsei/MS), em Campo Grande, que já foi desocupado, os índios pediam a renúncia de Nelson Camelo, presidente da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) há seis anos. Camelo apresentou uma carta de demissão na reunião e deixará o cargo.
Conforme o presidente, os postos de saúde situados nas aldeias do Estado estão, realmente, em situação degradante. "Não estava atendendo as reais necessidades. Os postos estão em situação precária, e as ambulâncias estão sucateadas."
Para o procurador da República Emerson Kalif Siqueira, do MPF estadual, não se tem como mensurar corretamente o problema que acontece nas aldeias. Mencionou algumas questões, como a "falta de medicamentos" nos postos. O procurador informou que haverá uma reunião em Brasília (DF) para tratar dos problemas.
Índio
Segundo o cacique Josiniel Dias Martins, de 31 anos, morador da aldeia Buritizinho, localizada em Aquidauana, o único posto que atende as 62 famílias de sua aldeia vem, cada vez mais, apresentando problemas. "Além de não ter medicamentos, o posto destelhou", relatou.
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