G1, com informações do Bom Dia Brasil
04 de Dez de 2007
Brasileiros que moram na Terra do Meio (PA), entre os rios Xingu e Iriri, sofrem com a falta de escolas, médicos e Justiça. Nesse imenso mosaico de unidades de conservação, cercado por terras indígenas, e formado pela área de proteção ambiental Triunfo do Xingu, problemas como devastação, grilagem e homens marcados para morrer são constantes.
Vindos do Nordeste, os seringueiros chegaram à selva bruta na primeira metade do século passado. Eles formam a comunidade de cerca de 300 famílias chamadas ribeirinhas ou beiradeiras. Elas vivem na Floresta Amazônica e dela se consideram guardiões.
Os moradores dessa área não têm acesso a supermercados e nem a remédios como o anticoncepcional, por exemplo. Todos os produtos de que precisam, e aquele que estiver disponível, é trocado por peixe no "Regatão", que fornece, entre outras coisas, anzol, açúcar e alimento. É o comércio sem moeda da Terra do Meio.
Apesar disso, quem mora no beiradão do Xingu tem uma enorme capacidade de adaptação às imposições da selva e se orgulha de ser brasileiro, como é o caso do pescador Chico Feitosa, que nunca saiu de lá, e só de uns tempos para cá é que ouviu falar nessa tal de televisão. Ainda assim, a transmissão televisiva chega ao beiradão sem nitidez de imagem.
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