VOLTAR

PNUD adia prazo de plano de manejo no PA

PrimaPagina
15 de Fev de 2007

O PNUD e o Ministério do Meio Ambiente adiaram para 5 de março o prazo para as inscrições das empresas interessadas em fazer o plano de manejo de quatro florestas do oeste do Pará. Juntas, as áreas têm 2,8 milhões de hectares (quase o mesmo que Alagoas). Cada uma delas terá um planejamento próprio, que deverá considerar também o entorno das florestas.

O edital foi reaberto porque houve apenas duas inscrições enviadas no prazo normal. O documento inclui as florestas nacionais Trairão (257 mil hectares), Amaná (540 mil hectares), Crepori (740 mil hectares) e Jamanxin (1,3 milhão de hectares, mais da metade do território de Sergipe). O plano de manejo será feito por determinação do SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza), que aponta que qualquer atividade que venha a ser executada dentro de áreas de preservação precisa de um planejamento adequado.

Os planos de manejo devem ficar prontos ainda neste ano. Eles terão que dividir as florestas em zonas específicas para detectar quais as atividades mais adequadas. A partir do levantamento, será possível indicar as áreas que serão apenas conservadas, as que serão destinadas para exploração madeireira sustentável, quais serão abertas para a visitação e quais servirão para fins acadêmicos.

As quatro florestas ficam dentro do Distrito Florestal Sustentável da BR-163 uma região delimitada em fevereiro de 2006 pelo governo federal para prevenir e controlar o desmatamento. Ele está localizado em uma área de 19 milhões de hectares (quase o mesmo que o Paraná) e abrange os municípios de Altamira, Aveiro, Belterra, Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso, Placas, Rurópolis, Santarém e Treirão (todos no Pará). Cerca de 90% do distrito é composto por florestas.

O edital para a realização do plano de manejo foi elaborado segundo as normas do PNUD. Ele está disponível no site, identificado pelo número
40-10855.

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.