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PMs cercam fazenda em Dois Irmãos para evitar conflito

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Autor: Jacqueline Lopes
26 de Nov de 2009

O risco de mais um confronto entre ruralistas e indígenas na região de Dois Irmãos do Buriti mobilizou mais uma vez a PM (Polícia Militar) de Campo Grande. Os PMs responsáveis pelas rondas táticas e os da CIGCOE (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) fecham o cerco na fazenda Querência São José, de Renato Bacha.

Ocorre que entre hoje e ontem na Capital, furtos, roubos e ao menos três assassinatos foram registrados. "O policiamento ostensivo está todo lá cuidando dos índios", disse um policial que pediu para não ter o nome revelado.

Segundo informações de policiais militares que estão na região de Dois Irmãos do Buriti, a situação lá tensa embora o Estado tenha retirado os índios que entraram na propriedade rural.

Ao menos cem PMs estão no local.

Segundo a Constituição Federal, áreas de conflitos indígenas devem ser monitoradas pela Polícia Federal, mas a instituição depende de um pedido da Funai (Fundação Nacional do Índio).

A Funai não se posiciona.

Hoje, Mato Grosso do Sul tem ao menos 4 áreas de tensão com risco eminente de confrontos e mais mortes já que em Paranhos os professores Genivaldo Verá e Rolindo Verá foram assassinados. O corpo de Genivaldo foi sepultado já o de Rolindo está desaparecido.

Em Miranda, na fazenda de Pedro Pedrossian, ex-governador de Mato Grosso do Sul, índios da etnia terena continuam no local.

Em Coronel Sapucaia, na noite de ontem, ao menos dez carros com homens armados tentaram expulsar um grupo caiuá que está em parte de uma propriedade rural.

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