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Planos para usina do Rio Madeira

Jornal do Brasil-Rio de Janeiro-RJ
Autor: Ricardo Rego Monteiro
15 de Set de 2003

As empreiteiras e as empresas fornecedoras de equipamentos serão sócias do projeto binacional da usina hidrelétrica do Rio Madeira, previsto por Furnas Centrais Elétricas para gerar 7,5 mil megawatts (MW) na fronteira do Brasil com a Bolívia. Avaliado em US$ 4,5 bilhões, o empreendimento já foi incorporado, também, à carteira de projetos de infra-estrutura da Corporación Andina de Fomento (CAF), um banco de fomento multilateral dos países da América do Sul.
Juntamente com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e bancos privados, a CAF é considerada fundamental para que o projeto saia do papel. O presidente de Furnas, José Pedro Rodrigues, revelou que a usina do Rio Madeira, inventariada por Furnas no início do ano, deve ter seu estudo de viabilidade técnica e econômica concluído provavelmente em março de 2004, quando, segundo Rodrigues, estará detalhado o modelo de financiamento da obra.

Além de Furnas, Rodrigues revelou que o consórcio responsável pelo empreendimento contará com as demais empresas do sistema Eletrobrás, tamanha a soma de recursos envolvida. Em contrapartida, Furnas se compromete a investir recursos e participar de outro empreendimento energético considerado ousado: o projeto da hidrelétrica de Belo Monte (PA), conhecida como a Itaipu Amazônica. Com previsão de cerca de 9 mil MW, a usina pode ser instalada no Rio Xingu, embora ainda dependa de uma série de resoluções por parte do governo, tais como modelagem financeira, licença ambiental e viabilidade econômica.

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