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Autor: Franck Figueira
22 de Out de 2008
No auditório da Delegacia do Ministério da Agricultura do Amapá foi realizada a reunião ordinária do Conselho Distrital de Saúde Indígena do Amapá e Norte do Pará (Condisi/AP), para avaliar e discutir a atual situação da saúde indígena. O evento tem como finalidade a prestação de contas de convênios firmados com recursos do Ministério as Saúde para as organizações indígenas do Estado, através da Coordenação Regional da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) Amapá (Core/AP). Estiveram presentes no evento, nove comunidades indígenas do Estado.
No decorrer do evento que começou ontem e termina hoje (22), além de discutir a saúde do índio, será realizada a eleição da nova diretoria do Conselho. Um dos pontos altos do debate será a prestação de contas dos convênios realizados pela Funasa com a Associação dos Povos Indígenas do Tumucumaque (Apitu) e pela Prefeitura Municipal de Macapá (PMM) com a Associação dos Povos Indígenas Tirikó, Kaxuyana e Txikuyana (Apitikatxi). Convênios estes que resultaram na contratação de profissionais, realização de ações complementares da saúde indígena, sob a coordenação do Distrito Sanitário Especial Indígena do Amapá e Norte do Pará (Dsei/AP).
O coordenador substituto da Funasa, Carlos Henrique Cavalcante ressalta a importância da eleição de uma nova diretoria, onde todas as lideranças indígenas estão presentes no processo de aprovação de todos os interesses voltados às comunidades. " Vamos esperar até o fim desse encontro, que tudo transcorra na maior normalidade possível em que as compactações e as prestações de contas dos convênios, principalmente o convênio da Apitu seja tudo normalizado hoje" .
Carlos Henrique lembrou que houve um atraso na prestação de contas do convênio da Apitu, no entanto afirmou que tudo será resolvido nos dias de reunião.
O Condisi/AP é composto por 24 conselheiros, onde 12 membros são escolhidos pelas comunidades indígenas e 12 representam os trabalhadores e instituições públicas federais, estaduais e municipais que atuam diretamente nas questões de saúde dos índios.
As maiores reclamações das comunidades é o acesso ao atendimento hospitalar, que segundo informações de Carlos Henrique, eles desejam que sejam construídas pistas de vôos para o atendimento de emergência nas áreas de localização das comunidades. " Para ter acesso a essas comunidades, é preciso o atendimento somente de helicóptero, pelo difícil acesso as áreas das comunidades, isso vai ser discutido nesta reunião e saberemos manter um diálogo otimista entre todos" , finaliza.
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