Rondoniagora-Porto Velho-RO
14 de Abr de 2004
O superintendente da Polícia Federal em Rondônia, Marcos Aurélio de Moura, revelou em entrevista coletiva em Porto Velho, que um grupo de agentes já está sobrevoando a Reserva Roosevelt em Espigão do Oeste junto com dois garimpeiros para localizar os 14 corpos que estariam queimados e enterrados. O Sindicato dos Garimpeiros de Rondônia (Singro) apresentou uma lista com tais números e que todos sabiam onde os índios estariam escondendo os cadáveres. A informação não foi confirmada pela PF, mas os agentes estão sobrevoando a área para localizar. A partir desta quinta-feira, 3 helicópteros, 1 avião e 30 homens serão usados para resgatar eventuais corpos, retirar todos os garimpeiros do local, evitar novas invasões e confronto com os silvícolas. Segundo o superintendente da Polícia Federal, a situação continua tensa na reserva. "E nem poderia ser diferente porque o conflito aconteceu dentro da reserva", afirmou. E a Fundação Nacional do Índio (Funai), segundo ele, tem exercido papel importante no trabalho da PF no sentido de acalmar os ânimos e garantir a presença dos policiais sem maiores problemas. A própria PF, conforme relatou Marco Aurélio, poderia ter entrado de imediato na Roosevelt, mas evitou para garantir a vida dos próprios índios. O comando de greve do sindicato dos policiais federais liberou os agentes para esse trabalho. Portanto, além dos 30 homens, a PF poderá contar com até 60 agentes para garantir as medidas para manter a ordem pública na reserva em Espigão do Oeste e evitar a entrada de novos garimpeiros no local
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