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Autor: Dayana Vítor
04 de Out de 2017
Quadrilha que extraía ilegalmente madeiras nobres da Terra Indígena Cachoeira Seca, no Pará, foi alvo da operação Anhanga Arará deflagrada, nesta quarta-feira (4), pela Polícia Federal. O grupo é acusado de ter provocado prejuízos de quase R$ 900 milhões em danos ambientais.
Cerca de 40 agentes saíram às ruas das cidades Uruara , Placas, Ruro polis, Santarém, Castelo dos Sonhos, todas no Pará, e também em Curitiba e União da Vitória, no Paraná, além de Porto União, em Santa Catarina, para cumprir 10 mandados de condução coercitiva, 11 de sequestro de bens e valores e seis de busca e apreensa o.
As investigações descobriram que uma família comandava a extração ilegal na Terra Indígena Cachoeira Seca. Para dar teor de legalidade a madeira, o grupo fraudava créditos florestais, por meio de inserção de dados falsos no Sisflora - Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais e utilizava Planos de Manejo Florestal de fachada.
Após a extração ilegal, as madeiras saíam do Brasil por portos de Belém, no Pará,e de cidades do sul e eram enviadas para países como Estados Unidos, Panamá, Argentina, França, Inglaterra, Alemanha, Emirados Árabes e Coreia do Sul.
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