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PF apreende 400 gramas de diamantes com casal

Gazeta de Cuiabá-Cuiabá-MT
Autor: Márcia Oliveira
30 de Nov de 2003

Polícia apreende 400 gramas de diamantes, com valor estimado de R$ 3 milhões, no aeroporto Marechal Rondon, durante fiscalização de rotina.

As pedras, avaliadas em R$ 3 milhões, podem ter saído da Reserva Roosevelt

Dois paulistas, Joana Amaro Silva, 40 anos, e o marido dela, Eupídio Amaro
Filho, 50, foram presos com 400 gramas de diamantes, com valor estimado de
R$ 3 milhões, ontem de manhã, no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea
Grande, durante fiscalização de rotina montada pela Polícia Federal. Ambos
contam que são inocentes e não sabiam que carregavam a mercadoria na
bagagem.

Segundo o superintendente adjunto da Polícia Federal, Joaquim Mesquita,
existe a possibilidade das pedras terem sido retiradas da Reserva Indígena
Roosevelt, dos índios Cinta Larga, região de Juína.

Pelo transporte e pela tentativa de carregar as pedras sem passar pela
Receita Federal, o casal responderá inquérito por crime de receptação e
crime contra ordem financeira. As penas variam de dois a oito anos de
prisão.

Eupídio e Joana dizem que moram em Guarulhos, São Paulo, e que é a primeira
vez que vêm a Mato Grosso. "Eu só vim de acompanhante. Nunca tinha andado de
avião e fiz por curiosidade. Não sabia que minha mulher transportava
diamante", conta o desempregado. Joana afirma que ganhou as passagens de
avião numa promoção e que veio passear. "Me ligaram e disseram que tinham
duas passagens para mim e que eu devia ir buscar. Depois que viajamos,
recebi uma ligação dizendo que era para eu deixar a porta do quarto aberta,
que a empresa que me deu a passagem me deixaria um brinde para levar de
volta", disse, Joana, também desempregada.

Ao dar as informações ela se contradiz. Primeiro conta que nunca tinha
viajado de avião, logo depois, afirma que ganhou as duas passagens depois de
comprar uma primeira, que ela teria usado para ir até Porto Velho, Rondônia.
Joana não consegue explicar a escolha de Cuiabá para o seu passeio e nem a
falta de desconfiança diante da proposta mirabolante. "Fiquei desconfiada,
mas me disseram que ganhei as passagens", justificou. Os dois serão levados
para o Presídio do Carumbé e as pedras encaminhadas para a perícia, que dirá
qual o verdadeiro valor do material. Após o fim do inquérito, geralmente a
Justiça decreta a perda dos bens em favor da União

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