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Autor: Ivan Gonçalves
10 de Ago de 2010
MACAPÁ - O Amapá é dono de um patrimônio arqueológico ainda pouco explorado. São sítios e cavernas que guardam a história de civilizações que viveram há milhares ou milhões de anos, dependendo do achado. Como no município de Calçoene, onde foram encontrados enormes blocos de pedras feitos há mais de mil anos.
A área é considerada um antigo observatório a céu aberto. Mais recentemente, foi descoberto um cemitério indígena no campus da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). Os artefatos ainda estão sendo analisados, mas as primeiras análises dos pesquisadores já indicam que alguns vasilhames são cerâmica Marajoara, encontradas pela primeira vez fora do arquipélago do Marajó.
No meio de todo esse trabalho se destaca uma importante figura, o arqueólogo responsável pelas escavações e o trabalho de pesquisa. Hoje em dia qualquer obra que precise de licença ambiental deve ter o acompanhamento arqueológico, antes mesmo que ela comece. A construção da ponte binacional sobre o rio Oiapoque, na fronteira do Amapá com a Guiana Francesa, chegou a ser paralisada, no inicio, por causa de achados históricos.
Arqueólogo
Peças que aquecem o mercado de arqueologia do estado. Qualquer pessoa pode encontrar um sítio arqueológico ou então uma peça em cerâmica pré-histórica. Mas só um arqueólogo é capaz de retirar o material do lugar preservando as informações que estão no objeto, informações que no futuro podem revelar o passado. É um trabalho cansativo, no final sempre recompensado.
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