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Parque que pertence a dois estados é exemplo na preservação de cânions e araucárias

G1 - http://g1.globo.com/
28 de Mai de 2017

Parque Nacional de Aparados da Serra foi fundado há 60 anos com uma área de 13 mil hectares. Visitantes podem observar paisagens 900 metros acima do nível do mar.

O Parque Nacional de Aparados da Serra guarda tanta história que foi preciso dois estados para abrigar seus cânions. Na divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, acredita-se que a paisagem, hoje alvo de olhares e fotografias, foi formada há 130 milhões de anos com a fragmentação dos continentes.

Fundado há quase 60 anos e com uma área de 13 mil hectares, na parte que pertence a cidade gaúcha de Cambará do Sul, a cada ano cresce a procura de pessoas que se empenham em estar próximas a paisagens de tirar o fôlego.

"Tem que vir e ver. Com palavras, no máximo, o que você pode dizer é que é lindo, muito lindo, impactante", afirma o aposentado Renan da Cunha.

Para a analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) Kênia Valadares, a importância do parque está na preservação dos cânions e das araucárias.

"Este parque nacional tem uma formação geológica muito interessante, a formação dos cânions que são grandes fendas, além de ter o interesse de conservação de espécie símbolo como a araucária", explica.

A espécie é o único pinheiro nativo do Brasil e está ameaçado de extinção.

"É uma espécie, além de exuberante, muito importante para a fauna. Ela não constitui apenas do grupo da flora. É importante para fauna porque produz o pinhão que serve de alimento", esclarece o policial ambiental Téo Silva Santos.

Cachoeiras também fazem parte do cenário. A Cachoeira das Andorinhas recebe, em algumas épocas do ano, os pássaros voando muito próximos da água. A queda se desfaz em névoa úmida antes mesmo de tocar o solo.

"É um lugar bonito. Se as pessoas vissem que é um lugar tão bonito, elas ajudariam a preservar também", raciocina Nalandra Lima da Silva de 12 anos.

Para os tropeiros, os cânions eram como rochas cortadas e aparadas como uma lâmina. Hoje, os visitantes podem ver nos paredões e em toda a vegetação ao redor, um pedaço ainda muito vivo das transformações do nosso planeta.

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/campo-e-lavoura/noticia/parque…

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