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Para Graziano, criticas ajudam Fome Zero

OESP, Nacional, p.A6
26 de Nov de 2003

Para Graziano, críticas ajudam Fome Zero
ROSA COSTA

BRASÍLIA - O ministro da Segurança Alimentar, José Graziano, disse ontem que as críticas ao Fome Zero ajudaram a "construir" o melhor caminho para atender a população carente. "E bom que a gente receba críticas, não me incomodo", afirmou, ao rebater a colocação de que o programa é mais reconhecido no exterior do que no Brasil.
O ministro se disse "satisfeito" pela menção feita ao programa no relatório sobre fome no mundo. "É um estímulo receber críticas de modo que ajudem a gente, mas temos também recebido muitos elogios", comentou, ao final de um ato em que se formalizou o aumento de participação do Fome Zero no atendimento a crianças indígenas. "Três de cada quatro brasileiros consultados invariavelmente concordam com o acerto do governo de priorizar o combate à fome."
Graziano lembrou que este foi o segundo reconhecimento recebido pelo programa Fome Zero este mês. "O anterior foi da Unicef, que nos colocou como um programa-modelo para o restante do mundo, visto que, dentro das possibilidade de combate à fome, estamos dando ênfase à criança e na gestante", lembrou ele.
Tendo ao lado o ministro da Educação, Cristovam Buarque, Graziano anunciou que os 115 mil alunos de comunidades indígenas, matriculados em 275 municípios, passarão a receber um tratamento diferenciado do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Segundo os ministros, recursos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Programa Fome Zero permitirão ampliar o valor que suplementa a merenda escola desses alunos de R$ 0,13 para R$ 0,34. 0 período da merenda também aumentará, de 200 para 250 dias. De acordo com os ministros, o valor per capita mais alto foi calculado para que sejam respeitados os hábitos alimentares e culturais de cada povo indígena.
OESP, 26/11/2003, p.A6

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