VOLTAR

Operários da rodovia 317 estupram oito índias Jaminawas

A Gazeta-Rio Branco-AC
Autor: PITTER LUCENA
04 de Dez de 2002

Pelo menos oito índias Jaminawas, entre elas algumas menores de idade, foram estupradas no dia 27 de outubro deste ano, por quatro operários que fazem serviço de terraplanagem na estrada do Pacífico, no município de Assis Brasil.

A denúncia foi feita pelo secretário de Meio Ambiente do Acre, Edgard de Deus, ao Ministério Público Federal, após receber um relatório sobre o caso da engenheira agrônoma Suzana de Fa-rias Silva, que acompanha projetos de assistência na reserva indígena.

O procurador da República no Acre, Fernando Piazenski, quando tomou conhecimento da gravidade do fato, requisitou de imediato no início desta semana, que a Polícia Federal instaurasse inquérito para investigar com rigor o caso de estupro das índias Jaminawas. O superintendente da PF, Paulo Fernando Bezerra, disse na manhã de ontem que, quando chegasse o documento em suas mãos, agentes federais iriam em diligência para o local do crime investigar o caso.

Como ocorreram os estupros

De acordo com a denúncia do secretário do Imac, Edgard Deus, um dia antes do segundo turno da eleição para presidente da República, os quatro operários saíram da aldeia onde estavam construindo três casas, para a cidade de Assis Brasil comprar o "rancho" do mês seguinte. No dia da eleição, além dos alimentos, eles compraram uma caixa de álcool que ninguém soube para que finalidade.

De volta à aldeia, que fica a quatro horas de barco da cidade de Assis Brasil, os operários encontraram os índios da reserva que iriam votar. Como na aldeia só ficaram as mulheres, eles resolveram fazer uma "festinha" com o álcool que haviam levado. Em poucas horas de bebedeira, as índias estavam completamente bêbadas, momento em que os operários resolveram fazer uma sessão de sexo coletivo com as mulheres.

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.