A Tribuna-Rio Branco-AC
24 de Jun de 2003
O Acre participa efetivamente desde a semana passada da Operação Timbó, uma série de missões combinadas na Amazônia ocidental brasileira, que conta com a participação integrada de grandes meios - pessoal e material - da Marinha, do Exército e Aeronáutica, sob comando único, atribuído ao Comandante Militar da Amazônia, general-de-Exército Cláudio Barbosa de Figueiredo.
A informação é do subcomandante do 4o Batalhão de Infantaria e Selva (4o BIS), coronel Márcio Saraiva. "Aqui as forças se concentram no município de Sena Madureira [144 quilômetros de Rio Branco]", afirmou o subcomandante.
Participam também da Operação diversos órgãos que atuam na região, como a Polícia Federal, a Receita Federal, o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Fundação Nacional do Índio (Funai), e as Secretarias de Segurança Pública dos estados envolvidos, bem como suas Polícias Militares.
A área de operações, de 520 mil km2 [maior que o Iraque], engloba uma extensa faixa da fronteira brasileira, de 1.300 km, junto à Colômbia e ao Peru, que vai desde a localidade de Vila Bitencourt, no Amazonas, até a sede municipal de Santa Rosa do Purus, no Acre. Está demarcada pelas localidades de Tabatinga, Vila Bittencourt e Tefé, no Amazonas, e de Sena Madureira, Santa Rosa do Purus e Cruzeiro do Sul, no Acre.
Estão sendo priorizadas as ações de intensificação de vigilância das fronteiras, de patrulhamento nas calhas dos rios e de fiscalização dos transportes.
Além disso, as comunidades carentes da região estão recebendo atendimento médico e odontológico.
Do ponto de vista militar, a manobra permite a avaliação de procedimentos de comando e controle, apoio logístico e de comunicações,próprios para emprego combinado das três Forças Armadas. Paralelamente, as ações de vigilância e de natureza humanitária conduzidas por soldados, marinheiros e aviadores se constituem em reforço da segurança do cidadão e do patrimônio público, em cooperação com outros órgãos dos Governos Federal, Estadual e Municipal.
O Estado-Maior de Defesa (Ministério da Defesa) acompanha o desenrolar do exercício. Também supervisiona e orienta as ações de Comando e Controle ao nível político-estratégico.
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