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Ongs pedem federalização do caso Dorothy Stang e fim da violência na Amazônia

Via Ecologica
07 de Jun de 2005

Ongs pedem federalização do caso Dorothy Stang e fim da violência na Amazônia

O Superior Tribunal de Justiça deverá julgar amanhã (8) o pedido apresentado pelo procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, de deslocar para a esfera federal o julgamento do crime cometido no dia 12 de fevereiro em Anapu (PA), contra a missionária Dorothy Stang. Hoje (7) o Greenpeace e outras 14 organizações não-governamentais realizam ato de protesto, em Brasília, em defesa do fim da violência na floresta amazônica. A data foi escolhida para homenagear a missionária executada por pistoleiros a serviço de grileiros. Hoje a irmã Dorothy, nascida nos Estados Unidos mas também com nacionalidade brasileira, faria 74 anos se estivesse viva. Centenas de pessoas já se reúnem na Praça dos Três Poderes, para relembrar sua luta pelos povos da floresta e pedir paz no campo, a presença efetiva do Estado na Amazônia e a federalização do crime cometido contra a freira. O movimento vai encaminhar um documento ao Palácio do Planalto e outro ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). O primeiro pedirá a presença efetiva na Amazônia de órgãos como a Polícia Federal, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O segundo expressará o apoio das entidades organizadoras do protesto à federalização do assassinato de irmã Doroty. A manifestação tem a participação de 14 organizações da sociedade civil: Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (ABONG), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (FETAGRI-Transamazônica e Xingu), Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (FBOMS), Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo (Fórum Nacional RAJC), Fundação Viver, Produzir e Preservar (FVPP), Greenpeace, Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), Instituto Socioambiental (ISA) e Terra de Direitos (TDD). (Veja também www.greenpeace.org.br, www.socioambiental.org, www.idec.org.br, www.abong.org.br, www.gta.org.br, www.inesc.org.br).

Via Ecológica, 07/06/2005

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