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ONGs de Rondônia vão a Lula pedir intervenção no IBAMA estadual

Rondoniagora.-Porto Velho-RO
23 de Dez de 2002

As organizações não governamentais (ongs) da área ambiental em Rondônia decidiram pedir ao novo governo, tão logo seja empossado, que interfira fortemente no Ibama daquele estado, apontado na imprensa por desvio de madeira de parques e reservas indígenas, falsificação de autorizações para transporte de produto florestal e contribuição ao aumento desenfreado do desmatamento no Estado. "O Ibama regional é controlado políticamente por gente que não tem compromisso com o meio ambiente, muito pelo contrário, representam os grandes interesses econômicos muitas vezes aliados ao crime organizado", cosnfirmaram fontes do Ministério Público que receberam denúncias, no passado, contra atos de corrupção no órgão federal local. Os ambientalistas estão indignados com o trabalho do Ibama quanto à proteção ambiental e as denúncias de irregularidades nos licenciamentos, à margem das recentes leis ambientais no estado. "O poder de mercado da madeira e pecuaria inutilizando as instituições e desrespeitando a legislação, instalou uma espécie de barbarie socio-ambiental nos moldes coloniais, a exemplo da FLONA Bom Futuro, RESEX Jaci-Parana, RESEX Rio Ouro Preto, REBIO Jarú e Terra Indígena Uru-eu-wau-wau", confirmaram Rogério Motta e Renato Ulhôa, da ong Associação de Defesa Etnoambiental - Kaninde. Membros da principal rede de ongs do país - o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA) - também fizeram denúncias à imprensa e encaminharam documentos ao Ibama, há dois anos. Nada foi esclarecido. Nos últimos dias ONGs ambientalistas de outras regiões encaminharam ao futuro presidente e sua ministra de Meio Ambiente sugestões de política ambiental que passam pela moralização das gerências regionais do Ibama e combate à corrupção

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