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ONG defende participação da sociedade

Diário do Nordeste
29 de Ago de 2002

Criada em 1995, com o objetivo de conscientizar, apoiar e assessorar as tribos indígenas
cearenses a organização não-governamental Associação Missão Tremembé, ligada a Igreja
Católica, também participou da abertura do Seminário. De acordo com Maria Amélia Leite,
presidente da entidade, a mobilização das tribos está cada vez maior. "Quando fundamos a
ONG, era necessário ir até os índios. Hoje, eles mesmos nos procuram em busca de ajuda",
completou.
Para ela, "a sobrevivência dos índios se torna impossível sem a cooperação da sociedade".
Maria Amélia acredita que além de delimitar terras "é preciso que a sociedade admita a
existência dos índios, apoie suas causas e respeite as diversidades culturais".
A pressão de políticos e fazendeiros contra a Funai é o principal motivo do entrave nas
negociações pela demarcação do solo indígena, segundo Maria Amélia. Ela disse que "a Funai vem perdendo autonomia e se encontra muito desorganizada e liderada por uma maioria de incompetentes".
A Associação Missão Tremembé sobrevive da ajuda de voluntários e das doações de ONG`s internacionais , como a Broederlijk Delen, da Bélgica. A sede da AMT fica na rua José Cândido, 53, Monte Castelo.

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