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Oficinas capacitam educadores na pesquisa da biodiversidade da Amazônia

Rondonotícias-Porto Velho-RO
05 de Ago de 2004

A partir deste mês até setembro, pesquisadores e educadores do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e do Instituto Conservação Internacional do Brasil (CI-Brasil), com o apoio da empresa Centrais Elétricas do Pará (Celpa), estão em diferentes municípios do paraenses ministrando Oficinas de Capacitação em orientação à pesquisa científica para 160 professores do ensino fundamental e médio da rede pública. As oficinas fazem parte da programação do Prêmio José Márcio Ayres para Jovens Naturalistas - edição 2004.

Programadas para durar cinco dias em cada cidade, as oficinas objetivam capacitar o professor na orientação de alunos que desenvolvam pesquisas e formulem projetos sobre a biodiversidade amazônica. Os interessados em participar das oficinas devem procurar a Secretaria de Educação dos municípios onde serão realizados os cursos: Belém, Castanhal, Marabá e Santarém. Em cada oficina serão oferecidas 20 vagas para a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e 20 para a Secretaria Municipal de Educação (Semed).

Segundo a coordenadora do Prêmio, a educadora Filomena Videira Secco (Museu Goeldi), a proposta de organizar as oficinas de capacitação surgiu durante a primeira edição do concurso quando a necessidade de investimentos na qualificação dos professores-orientadores foi constatada. Segundo Filomena, as oficinas representam uma oportunidade para que o orientador conheça mais sobre a biodiversidade amazônica e as metodologias para pesquisá-la, cientificamente.

Durante os cursos, os ministrantes apresentarão o regulamento do Prêmio, discutirão as diferentes formas de conhecimento, o valor da biodiversidade da região, noções básicas de investigação científica, e formulação de projetos e artigos científicos. Os professores participantes receberão também material de apoio sobre a temática das oficinas.

O período das oficinas
Marabá: 9 a 13 de agosto, ministrada pelo biólogo Luciano Fogaça (MPEG);
Santarém: 16 a 20 de agosto, ministrada pela ictióloga Ivaneide Assunção (MPEG);
Castanhal: 23 a 27 de agosto, ministrada pela botânica Eunice Macedo (MPEG);
Belém: 30 de agosto a 3 de setembro, ministrada pela educadora Viviane Junqueira (CI-Brasil).

Prêmio
Lançado em 2003 pelo Museu Goeldi e o Instituto Conservação Internacional do Brasil, o Prêmio José Márcio Ayres para Jovens Naturalistas convoca estudantes da rede pública e privada do estado do Pará para investigar a biodiversidade amazônica. Com o patrocínio da Celpa serão premiados os melhores trabalhos em equipe na categoria de ensino fundamental e os melhores trabalhos individuais na categoria de ensino médio. Os primeiros lugares ganharão bicicletas, computador e kits de pesquisa; os segundos lugares receberão máquinas fotográficas e kits de pesquisa, e os terceiros lugares ganharão publicações e kits de pesquisa. Os professores orientadores dos primeiros lugares ganharão computadores, e as escolas, kits de publicações. O prazo final para entrega dos trabalhos é o dia 29 de outubro deste ano.

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