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Obras do PAC Indígena avançam no RS

Funasa - www.funasa.gov.br
10 de Set de 2008

Na Aldeia do Quilômetro 10, no município de Tenente Portela, a 480 km de Porto Alegre, já se vê de longe as paredes brancas dos módulos sanitários que estão sendo construídos nas casas da comunidade, onde vivem 140 famílias da etnia Kaingang.

Também já se destacam na paisagem de campos, lavouras e terra vermelha os diversos reservatórios das redes de água para abastecimento das aldeias da região, a Guarita, onde vive um total de 6 mil indígenas, a maior concentração de índios do Rio Grande do Sul.

Isso está acontecendo em 16 aldeias do Estado, onde as obras do PAC indígena já se encontram em estágio avançado, incluindo os módulos sanitários, tratamento de esgoto e água potável encanada.

"Os banheiros estão sendo muito bem feitos, nosso pessoal com essa obra estará bem servido de saneamento", diz o cacique Valdones Joaquim, 27 anos, uma das principais lideranças indígenas do Estado.

"Todas as condições sanitárias estão sendo garantidas para nossos índios com estas obras", garante o chefe da Sensp, Manoel Ribeiro. Os banheiros, com chuveiro, pia e vaso, mais tanque na parte externa, são todos com paredes e piso revestidos e com sistema de tratamento de esgoto.

Após passar por uma caixa de coleta, num tanque profundo e totalmente impermeabilizado é feito o tratamento primário do esgoto. Um segundo tanque, de 3 a 4 metros de profundidade, ligado ao primeiro, recebe o efluente líquido e faz a filtragem, através de uma camada de pedra e areia no fundo, para a infiltração no solo.

Quase 100% das moradias nas aldeias da Guarita já têm água encanada e as poucas ainda sem este serviço se abastecem da água de fontes drenadas, que recebem tratamento com cloro e passam por controles de qualidade semanais por empresas contratadas pela Core/RS, visando atender a portaria MS 518, que regula a portabilidade da água para o consumo humano.

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