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O Coordenador Regional do Baixo Uaupés e Tiquié da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro - FOIRN,

Foirn-São Gabriel da Cachoeira-AM
01 de Mar de 2003

O Coordenador Regional do Baixo Uaupés e Tiquié da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro - FOIRN, Visita a Vila José Mormes, Rio Castanho, Serra do Traíra ao extremo sudoeste da Terra Indígena do Alto Rio Negro e no Ig. Cunuri na cabeceira do Rio Traíra, fronteira do Brasil com a Colômbia.

O presente relatório tem por objetivo, trazer mais informações, referente as carta enviada à FOIRN pelos senhores Paulo Cristiano Peixoto Veiga e Roberto Marcondes Ferreira. As denúncias sobre a presença de brancos brasileiros e colombianos da comunidade Vila José Mormes (Garimpo Tukano), solicitando providências cabíveis para resolver os problemas que tira o sossego e aflige os moradores que ocupam o lugar desde 1986 para atividade de garimpagem manual, descoberto por Cláudio Lemos Barreto e sua equipe. A entrada de bebidas alcoólicas e suas conseqüências, tentativas de assassinatos, conflitos, desrespeito às lideranças locais, não cumprimento dos acordos e regras celebrados entre índios e brancos que cria insegurança dos índios nos últimos meses. Para recorrer ao ministério da justiça a FUNAI/SGC precisava ouvir mais registros de ocorrências dos líderes locais e a FOIRN tinha que levantar mais informações para efeitos necessários.

O coordenador regional do Baixo Uaupés e Tiquié (José Maria Lana) foi indicado pela FOIRN para visitar a Vila José Mormes, Rio Castanho, Serra do Traíra. O equipamento e combustível de viagem dos conselheiros distritais da saúde indígena, dos senhores Manoel Aguiar Azevedo, Pedro Tavares Meireles e Adelson Moura, eles retornavam da reunião de conselho realizado entre os dias 19 à 21/11/02, contribuindo para missão tão importante nesta região de difícil acesso.

Saída às 10h00 do dia 23/11/02 do porto da Queiroz Galvão da cidade de São Gabriel da Cachoeira, chegando a pernoitar na comunidade de Matapi, Rio Tiquié às 19h00. Continuando a viagem às 07h30 do dia 24/11/02 e às 08h00 o motor apresentou falhas no cilindro de baixo jogando muita gasolina na vela superior dificultando o bom desenvolvimento do motor e também começou jogar grande quantidade de combustível. Alcançamos o barco Cândido Mesquita, atracamos para chegarmos na comunidade de Pirarara Poço às 22h00, onde podia se comunicar pela radiofonia com a FOIRN e com demais estações da rede. Como havíamos combinado fazer vôo de helicóptero da missão aérea do PNI (Programa Nacional de Imunização) composta de profissionais do DSEI/FOIRN, sob coordenação da enfermeira Noely das Neves Toledo, Francivalda Rodrigues da ARNEG/FUNASA, comandado pelo Piloto Tenente Moura da FAB, mais três tripulantes. Por causa do problema de motor fizemos outra combinação com a Noely. O helicóptero podia-me buscar em Pirarara Poço e ir direto para região do Traíra na quinta-feira do dia 28/11/02. Mas a Luciana Pires, coordenadora técnica do DSEI/FOIRN, autorizou a voadeira do PóloBase resgatar de Pirarara para facilitar e linha de vôo do aeronave e chegando às 19h30 em Pari-Cachoeira.

Viagem na região da cabeceira do Rio Traíra, Igarapé Cucuri.
Componentes: Piloto do helicóptero Tenente Moura e três tripulantes, José Maria Lana/FOIRN, Francivalda Rodrigues/FUNASA, Noely das Neves Toledo enfermeira/DSEI/FOIRN, Ademir Melgueiro técnico de enfermagem/DSEI/FOIRN e Selma Delgado técnica de enfermagem/DSEI/FOIRN.

Levantamos o vôo, por volta de 10h00, de Pari-Cachoeira com destino os afluentes da cabeceira do Rio Traíra, mais conhecido por Igarapé Cunuri. O objetivo principal era de passar nas localidades remotas, onde moram os índios Yepa-mahsã pelos menos 110 indivíduos aproximadamente em malocas e sítios na sua redondeza, que tem tradição de reunir na Maloca de Domingos nos dias de grandes cerimônias. Estão dentro do território brasileiro, tem contato com os parentes índios colombianos e de vez em quando tem atendimento de saúde daquele país, segundo o relatório da CIPAC do mês de junho/02, e relatos de Martinho Campos da comunidade São Sebastião do Rio Umari, casado com a filha daquele povo. Portanto, sabe-se que eles nunca foram inseridos no IBGE e nem nos cadastros das instituições governamentais e não-governamentais da região do Rio Negro, mas os índios do Rio Tiquié sempre visitavam há muitos anos.
Ao chegarmos no local após 15 minutos de vôo o piloto, Tenente Moura, encontra dificuldade de pouso, procurando descer nos sítios próximos não teve sucesso. Após três tentativas e sobrevoando mais de algumas hora na linha de fronteira, avistamos as malocas dos índios da Colômbia e não podíamos pousar por ser área estrangeira, retornando na comunidade Trovão, Rio Castanha, a 10 minutos de Pari-Cachoeira para deixar o Ademir Melgueiro e Selma Delgado, técnicos de enfermagem, para diminuir o peso e tentar ultima vez, sobrevoando bem baixo o piloto disse de não oferecia condições de pouso e resolveu desistir. A tripulação e os profissionais de Saúde da Imunização (Noely e Francivalda) decidiram retornar à área nos dias 09 ou 10/12/02, antes de encerrar a missão aérea. Convidamos o líder Orlando Lemos, para pedir se podíamos mandar alguém dar recado de abrir mais a clareira da maloca de Domingos, na qual ele mesmo se dispôs ir pessoalmente ao local.

Viagem com destino a Vila José Mormes, Serra do Traíra.
Componentes: Piloto do helicóptero Tenente Moura e três tripulantes, José Maria Lana/FOIRN, Francivalda Rodrigues/FUNASA, Noely das Neves Toledo enfermeira/DSEI/FOIRN, Pedro Borges das Silva técnico de enfermagem/DSEI/FOIRN e Selma Delgado técnica de enfermagem/DSEI/FOIRN.

Às 10h10 do dia 29/11/02, decolamos de Pari-Cachoeira, com destino a Vila José Mormes, Rio Castanho, Serra do Traíra, após 20 minutos chegamos na comunidade. Sendo recepcionados por Sr Paulo Cristiano Veiga, líder local, Hermano dos Santos, professor rural e demais pessoas entre elas, crianças indígenas, colombianas e brasileiras.
A estrutura de casas maioria são coberta de palha, outras de lona e algumas dos comerciantes de telha de alumínio, paredes barreadas, pau-a-pique ou tábuas, com característica de um acampamento. O sistema de captação de água é feita com mangueiras de ½ polegada, na fonte de água que sai do alto da serra até as barracas. Os brancos possuem banheiros e vasos sanitários e o esgoto despeja no igarapé próximo a comunidade. Ao chegar no Centro Comunitário, coberto de palha, no ambiente aberto e arejado, o líder convocou todas as pessoas se reunirem para ouvir as palavras de Noely do DSEI/FOIRN, Francivalda da ARNEG/FUNASA e José Maria Lana coordenador regional do Baixo Uaupés e Tiquié da FOIRN. Foi explicado o objetivo da viagem de fazer Campanha de Imunização para as pessoas de todas idades. Em seguida começaram o atendimento médico e vacinação das 11h00 até às 16h30. Resolvemos resgatar de helicóptero o paciente Aniceto Andress Pimentel para continuar o tratamento de sua doença degenerativa das duas pernas nos hospitais do Brasil que antes por duas vezes já havia feito o tratamento em Bogotá capital da Colômbia que possui consigo todos os prontuários e laudos médico sobre a doença que pode ser causado por produtos químicos usados no garimpo.

Reunião com líderes da Vila José Mormes, Rio Castanha Castanho, Serra do Traíra.
Presentes: Paulo Cristiano Peixoto Veiga desana, Hermano dos Santos desana, Roberto Marcondes Ferreira arapaso, Gilberto Pimentel tukana, Gustavo Peixoto Veiga desana, João Paulo Marinho Lemos tuyuka, Zeferino Mateus Galvão desana e Aniceto Andressa Pimentel tukana.

O capitão (líder) da Vila José Mormes iniciou falando do objetivo de estarem morando aí por tantos anos, buscando as melhores condições de vida para seus filhos, sem muita preocupação com enriquecimento, tanto é que até hoje não conseguiram grande quantidade de ouro por não terem materiais necessários de boa garimpagem. Sobrevivem como podem, comprando mercadorias, gêneros alimentícios na Vila Bittencourt e Tabatinga. Os combustíveis, materiais de garimpo (moto bombas, ferramentas, mangueiras ...) são compradas em La Pedrera e Garimpito na Colômbia. Enquanto isso aparecem os Cearense, Maranhense, Paulistas e colombianos brancos e índios. Trazendo outra realidade do que se imaginavam ter quando fizerem acordos, criando regras para bom relacionamento entre eles, após a voltar da maioria do índios garimpeiros de Rio Tiquié, Uaupés, Papuri e do Rio Negro para suas comunidades que circularam em grande movimento de pessoas de entrada e saída nesta região nos anos de 1986 a 1995, e deixaram também por que tem diminuído muito a produção e queda do preço de ouro no Brasil no governo do Presidente Collor, aumentando custo de gêneros alimentícios e utensílios de uso pessoais. Por isso passaram comprar as coisas da Colômbia por que ficavam fácil o transporte desses produtos em comparação com produtos brasileiros. Houve grande quantidade da entrada de bebidas alcoólicas no local da extração chamado Grotão (vendo do alto parece uma praia enorme) e José Mormes (lugar onde havia ouro viraram cavernas altíssimas com perigo de desabo) no ano 94 os brancos voltaram a ocupar as grotas de ouro que antes as lideranças do Rio Tiquié mantinham sob controle através da organização indígena chamada UCIRT, com sede em Pari-Cachoeira hoje inativo. Todos esses anos foram de pânico, índios embriagados entravam em choque com brancos, brigas entre índios e os brancos caceteavam sem dó pois foi um lugar de difícil acesso de comunicação de tomar providências. O capitão da comunidade Paulo Veiga tentava enviar denúncias ao comandante do 3o PEF e ao Sr Félix da Polícia Federal na Vila Bittencourt. A situação piorava cada vez mais não se resolvia pois os militares passavam somente de vez em quando e a coisa voltava a ser mesma ou até pior. No dia 20/09/02, numa sexta-feira, a noite O Sr João Paulo Marinho Lemos, 34 anos da etnia Tuyuka, foi baleado por Ramilson Ferreira da Costa de 22 anos, popular Curika (sem identificação de procedência), casado com a Francisca de Lima. O tiro saiu do revolver cal 38, disparou 4 tiros e acertou um na altura do joelho a vítima não se encontra com defeito e seqüela por milagre. Às vezes davam muita revolta e vontade de perder a cabeça ..., vendo o nosso parente levar açoite e lambada na costa de terçado por brancos durante embriagues, disse Hermano dos Santos da etnia desana, casado com Anastácia Pimentel, 4 filhos da comunidade de Bela Vista, Rio Tiquié.
O Sr Paulo Veiga tentou mais uma vez reunir a comunidade e decidir mandar embora os transgressores (brancos) dos acordos, mas a esposa de Ramilson pediu um tempo para recolher as contas de gêneros alimentícios e de cachaça a maior parte, prometendo sair no final de novembro. No dia 15 de outubro de 02, às 19h00, terça-feira, na ausência do líder geral aconteceu outro crime. O brancos Raimundo, Antônio conhecido por Pilha Preta, bateram no Tomás Lopes e a menina Priscila (indígena) de 15 anos, deu facadas em diversas partes do corpo de Tomás Lopes (indígena), 30 anos aproximadamente que não há melhores esclarecimento do crime, 18/10/02 Às 14h00 O Sr Lopes chegou na Vila Bittencourt, atendido pelo Tenente Jorge, levado pelos Agentes Indígenas de Saúde da Colômbia, pelo menos quatro dias de viagem no motor de poupa de 15 HP, quase morre no meio do caminho, ao chegar na Vila solicitaram aeronave através da FUNAI para levar em Tabatinga, sabe-se que a vítima já se encontra bem recuperado. "Os comerciantes trocam bebidas alcoólica aos índios pela prestação de serviços (estivadores) que eqüivalem 90 gramas de ouro, da Cachoeira do Jacamim, Andorinha, Jatuarana, até a Vila José Mormes", disse Roberto Marcondes vice-capitão da comunidade. Antes já haviam recorrido a FUNAI de Tabatinga e o polícia federal da Vila Bittencourt, não foram atendidos. Depois por iniciativa própria tentaram organizar criando dois tipos de lideranças na comunidade (um dos brancos e outro dos índios) com idéia de controlar melhor o problema interno. O sr Amarildo Abreu dos Santos, maranhense ficou para representar os brancos, não assinaram nenhum tipo de documento. Vendo que não ia bem o comando de Amarildo, no dia 09 de janeiro de 2000, o Paulo Veiga indicou ao José Marinho, cearense, também não deu certo. O Sr Roberto Marcondes Ferreira, tentou ter contato com Pedro Garcia, presidente da FOIRN na época, pelo telefone no dia 17/02/2000 de Vila Bittencourt para São Gabriel da Cachoeira, que prometeu visitá-los. Depois a antropóloga Aurize, conhecida por missionária, que trabalha com Hupda de São José do Apaporis, afluente do Rio Japurá, procedente de Tabatinga, disse que a Vila José Mormes pertencia a Comarca de São Gabriel da Cachoeira - AM, que a reivindicação seria encaminhada a FUNAI e a FOIRN que resolveram enviar a carta de denúncia no dia 08/11/02, pelo Agostinho Peixoto Veiga, desana irmão de Paulo Veiga. A reunião demorou pelo menos duas horas e se encerrou com vários pedidos de apoio como: agente de saúde, escola, radiofonia etc. etc.

No meio dos comerciantes brancos somente o Sr Hermano dos Santos, desana, tem algum movimento de venda em torno de R$ 3.000,00, vendendo gêneros alimentícios e outros objetos. Atualmente o senhor Frazan, maranhense, 52 anos, instalou um moinho, motor da marca YAMAHA B 18, fixado no topo da serra, a mão de obra só de brancos, 70% fica para o dono do moinho e o restante para mão de obra, está tendo bom resultado por isso anima mais eles permanecerem que já estavam desistindo de ficar no garimpo. Ultimamente chegou mais um moinho, e o Hermano dos Santos faz parte do grupo no custeio da compra da máquina.

Contatos com o Prefeito de Limoeiro, município de Japurá e a visita do General Guilherme do CMA.
O Sr Paulo Veiga e o Hermano dos Santos procuraram conversar com Raimundo Mathias, Prefeito de Limoeiro, município de Japurá, pedindo apoio na infra-estrutura da comunidade, reivindicaram fundação de uma escola e assistência a saúde. Tiveram visita de alguns militares que desciam de helicóptero. "Este é o começo do Brasil", disse o general Guilherme, vendo a beleza da serra e as crianças com idade escolar sem ter onde estudar. E autorizou ao Cmt do 8o BIS, de Tabatinga fazer levantamento das crianças para entregar ao Prefeito do Limoeiro. O 1o Tenente Roberval de Almeida do 3o PEF prometeu ajudar na criação de uma organização indígena legalmente reconhecida, mas eles não buscaram apoio até hoje.

Escola na Vila José Mormes, Rio Castanha, Serra do Traíra.
Hermano dos Santos, atual professor da vila, manteve contato com a Secretária de Educação Vilanir M. Barbosa do Município de Limoeiro, Estado do Amazonas, que funciona de Alfabetização a 3ª série com 20 alunos, desde 17 de julho de 2002. O material escolar, uniforme é o 3o PEF que dá através de Paulo Marinho diretor Escola Estadual do pelotão. O professor foi contratado por R$ 408,00 e mais 15% por ser destacado. "Já fiz levantamento para o Ensino de Jovens e Adultos - EJA", disse entusiasmado que acabou cadastrar 17 famílias com 82 pessoas (brancos e índios), o ensino será até 4ª série e solicitou uma cartilha de Ensino Bilingüe da SEMEC/SGC.

Situação do Trabalho de Garimpagem na Serra do Traíra.
O trabalhador não tem renda fixa de ouro. Cada varrida com moto bomba dá aproximadamente 20 gramas se tudo der certo. "Trabalho manual já ficou conto de historinhas" brincam quem estava na reunião. Os garimpeiros brancos ainda conseguem resultados positivos no final do trabalho, enquanto o índio já perdeu a força de vencer. "Quer ficar trabalhando de estivador ou se encontrar alguma quantidade de ouro fica uma, duas semanas bebendo cachaça sendo enrolado pelo comerciante e com algumas mulheres de programa", disse Paulo Veiga, dando exemplo aos índios que encontraram ouro de 200 a 700 gramas que hoje não tem nada.

Como ficaria se mexer com a retirada dos garimpeiros brancos.
O sr Roberto Marcondes, amigado com Ivone, brasileira, que chegou a localidade depois que cometeu o crime ao próprio marido, disse: "se mexer a retirada de garimpeiros e comerciantes, provavelmente irão cobrar as dívidas dos trabalhadores com da comida, ferramentas e motores. Todos os índios tem vontade de pagar as contas, mas os preços alterados deixam-nos dependentes de dívidas". Exemplo o carote de gasolina de 60 litros custa 20 gramas de ouro, pacote de biscoito Ducalle 200g custa 350 miligramas de ouro, moto bomba acoplado custa 130 gramas de ouro, mangueira de 50 metros custa 25 gramas de ouro, tudo isso vem da Colômbia. "O preço alterado da cachaça por exemplo acho que cobre as despesas", disse mais uma vez o Marcondes. Por exemplo: a pinga custa 2 gramas de ouro, a montila custa 3 gramas de ouro, o Wisk Natu Nobilis custa 5 gramas de ouro etc. Os comerciantes brancos negociam o prazo da saída da área com dívidas. Como os índios não conseguem pagar continuam até hoje, pressionando a qualquer custo às lideranças locais que se sentem ameaçados. Quando convocam reunião saem zombando achando que eles já perderam a força de comando na região e o direito da posse de terra e usufruto exclusivo dos indígenas que ocupam o lugar há 17 anos desde 1986.

José Maria Gomes Lana
Coordenador Regional do Baixo Uaupés e Tiquié
Federação da Organizações Indígenas do Rio Negro - FOIRN
Av. Álvaro Maia, 79 - Centro
São Gabriel da Cachoeira - AM
Fone: xx974711349/1001

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