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Nota de esclarecimento

Funasa
03 de Abr de 2008

Com relação à reportagem "Sem tradutor, índio yanomami sofre em hospital", divulgada nesta quinta-feira (3/4) no Jornal Diário do Nordeste, a Fundação Nacional de Saúde, instituição responsável pela promoção e proteção à saúde dos povos indígenas, vinculada ao Ministério da Saúde, vem a público esclarecer que:

* Desde o dia 18/1/2008, foi disponibilizado outro intérprete, além de outro indígena para acompanhar Frank Abrueweteri Yanomami, indígena internado no Hospital Universitário Walter Cantídio.

* Em relação ao acompanhante Cristofesson Martins, informamos que o mesmo chegou ao Ceará com malária, foi tratado, recebeu alta e depois contraiu meningite. Também foi tratado desta outra doença no Hospital São José e já recebeu alta.

* Ressaltamos que o indígena Frank Abrueweteri Yanomami não ficou em nenhum momento de sua estadia no Ceará sem acompanhante.

* A dieta oferecida ao paciente é totalmente adequada devido à patologia, pois o mesmo já teria restrição a outros tipos de comida.

* Frente ao desejo do paciente em retornar à aldeia Marani, no Amazonas, e o comportamento de recusar o tratamento, mesmo com todos os riscos declarados pela equipe médica em relação ao deslocamento - quanto à patologia - , a Funasa, em contato com a Fundação Nacional do Índio (Funai) e mediante assinatura de termo de responsabilidade do intérprete e acompanhante, autorizou o retorno do paciente a Manaus.

* O Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) da Coordenação Regional da Funasa no Ceará (Core/CE) garante a hospedagem, alimentação e deslocamento de todos pacientes e acompanhantes que são transferidos pelas conveniadas para esta referência.

* Os pacientes transferidos nestas condições são acomodados na Casa de Apoio do Dsei/CE;

* Lembramos ainda que o Ceará é um dos estados de referência, no Sistema Único de Saúde (SUS), para transplantes de fígado para pacientes da região Norte.

* A funcionária Fátima Girão é coordenadora da Casa de Apoio e não da Copice, como foi dito da matéria.

O Dsei atende dez etnias indígenas no Ceará, distribuídas em dez municípios, entre litoral, serra e sertão, além de prestar apoio a outros indígenas que são transferidos para o estado como referência médica do SUS.

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